Notícia
Pesquisadores estudam novo tratamento para tumores cerebrais agressivos em crianças
Projeto internacional está sendo financiado pela União Europeia com 1,1 milhão de euros
Pixabay
Fonte
Universidade RWTH Aachen
Data
sexta-feira, 24 agosto 2018 19:15
Áreas
Medicina. Oncologia. Pediatria.
A União Europeia está fornecendo 1,1 milhões de euros de financiamento para o projeto NSC4DIPG ou NanoSonoQuimioterapia para Glioma Pontino Intrínseco Difuso (DIPG, do inglês). O objetivo do projeto é desenvolver um novo método de tratamento para crianças com o tumor cerebral DIPG, altamente agressivo e fatal. O professor Twan Lammers, do Grupo de Nanomedicina e Teranóstica da Universidade RWTH Aachen, na Alemanha, é o principal coordenador do projeto, colaborando com hospitais e institutos holandeses e noruegueses, além de uma empresa alemã.
Centenas de crianças morrem anualmente de DIPG na Europa. O tumor cresce de forma dispersa no tronco cerebral, que controla a respiração de um indivíduo entre outras funções importantes. Este espalhamento torna impossível remover o tumor através de uma operação. A quimioterapia também é ineficaz, uma vez que uma barreira hematoencefálica intacta impede o transporte de agentes transportadores para o tumor. Os métodos de tratamento disponíveis até agora não puderam garantir resultados efetivos.
Métodos para retardar o crescimento do tumor
No projeto NSC4DIPG, o ultrassom será usado para limitar localmente a barreira hematoencefálica, abrindo-a por um curto período. Isso cria uma janela para quimioterápicos carregarem nanoagentes. Este método visa retardar o crescimento do tumor. Esta teoria já foi aplicada com sucesso no Canadá desde 2015 em estudos clínicos de fase 1.
O projeto combina essa abordagem com a nanomedicina, pois os efeitos colaterais são reduzidos quando os portadores de nanoagentes são carregados com os quimioterápicos. A colaboração internacional e interdisciplinar abrange todas as etapas, desde o desenvolvimento até a implementação da abordagem. De acordo com o Dr. Lammers, o projeto contribui para o desenvolvimento de tratamentos com aplicações de ultrassom e nanomedicina para crianças gravemente doentes. Porém, a aplicação prática da técnica deve ser realizada somente nos próximos cinco a dez anos.
FOnte: Universidade RWTH Aachen. Imagem: Pixabay.
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