Notícia
Pesquisadores da UEG buscam as causas genéticas do Autismo
Projeto de diagnóstico genético pode auxiliar na compreensão, tratamento e atenção precoce de indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo
Samuel Peregrino e Marcos Rogério Val, UEG
Fonte
UEG | Universidade Estadual de Goiás
Data
sábado, 7 abril 2018 14:35
Áreas
Biologia. Genética. Saúde Pública.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) compreende uma série de alterações que são caracterizadas principalmente por dificuldades no desenvolvimento das interações sociais e comunicação. Entre os múltiplos fatores que levam ao desenvolvimento do espectro estão os genéticos, que são objeto de pesquisa da Profa. Dra. Thaís Cidália Vieira e Prof. Dr. Marc Gigonzac, do Câmpus Goiânia Eseffego, da Universidade Estadual de Goiás (UEG). O dia 2 de abril foi o dia mundial da luta pela conscientização sobre o TEA.
Integrantes de uma equipe interinstitucional, composta por profissionais da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e do Laboratório de Citogenética Humana e de Genética Molecular (LaGene), da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO), os professores da UEG desenvolvem um projeto de diagnóstico genético que pode auxiliar na compreensão, tratamento e atenção precoce de indivíduos com TEA.
“Os primeiros indícios se manifestam nos primeiros anos de vida, quando é observado que a criança não responde a estímulos e não mantém interações”, explica a professora Thaís. O encaminhamento para o projeto é feito via Rede Pública de Saúde, após acolhimento inicial da criança. Apesar da idade de dois anos ser a fase de manifestação dos primeiros sintomas, crianças de até oito têm seus casos enviados para o projeto para serem investigados.
Chips de DNA
A pesquisa utiliza tecnologia importada e de ponta. Chips de DNA são usados para o rastreio das alterações. “É uma tecnologia cara e, por isso, nem sempre damos conta de atender a toda demanda que chega”, explica o professor Marc. Para o desenvolvimento dos trabalhos os professores receberam o incentivo de R$ 50 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
Após a coleta, o material é processado e posteriormente comparado com um banco de genes candidatos – aqueles previamente eleitos como possíveis causadores de alterações que levem ao TEA.
Nos próximos passos da pesquisa os professores irão incorporar estudantes dos cursos de Fisioterapia e Educação Física da Eseffego, para que eles pesquisem terapias e façam o acompanhamento dos pacientes do projeto.
Assista ao vídeo da UEG sobre o TEA:
Leia a matéria completa na Universidade Estadual de Goiás.
Fonte: Equipe CeCom UEG. Imagem: Samuel Peregrino e Marcos Rogério Val, UEG.
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