Notícia
Pesquisadora da UFPR vai testar biscoitos de gabiroba para quem não pode consumir glúten
Glúten não pode ser consumido por quem tem a doença celíaca
Mayara Schroder.
Fonte
UFPR
Data
segunda-feira, 12 setembro 2016 20:50
Áreas
Alimentação e Nutrição. Ciência dos Alimentos. Gastroenterologia. Doença Celíaca.
Com a finalidade de oferecer novas opções de alimentação às pessoas que não podem consumir glúten, por apresentar doença celíaca, uma pesquisa de doutorado em produção vegetal da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estuda a viabilidade de fabricar doces e salgados a partir da gabiroba, uma planta da mata atlântica brasileira, que produz frutos ricos em vitamina C. O estudo permitiu o desenvolvimento de uma farinha integral sem glúten e com propriedades antioxidantes. A partir do dia 26 de setembro, produtos à base desta farinha, como biscoitos doces e salgados, serão testados pelo público celíaco. A doutoranda Mayara Schroder receberá os interessados no Setor de Ciências Agrárias da UFPR, para que provem os produtos e emitam parecer quanto ao sabor e textura. Outra questão a ser avaliada pela pesquisadora é se eles comprariam os biscoitos.
Efeitos do Glúten
Ainda de acordo com a doutoranda, que tem graduação em Agronomia e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, a doença celíaca é uma desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten. É caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com consequente má absorção intestinal e suas manifestações clínicas.
O glúten é uma proteína que está presente em alimentos como o trigo, aveia, centeio, cevada e malte. A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas. A pesquisadora afirma ainda que há poucos produtos no mercado voltados para os celíacos e os que são encontrados geralmente não são saborosos, além de terem custo alto.
.Fonte: Maria de Lurdes Welter Pereira, UFPR. Imagem: Mayara Schroder.
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