Notícia
Pesquisa comprova ligação entre doença de Alzheimer, osteoporose e diabetes
Estudo oferece um caminho para soluções clínicas para a fragilidade esquelética associada à doença de Alzheimer
National Institute on Aging/NIH
Fonte
Rensselaer | Instituto Politécnico Rensselaer
Data
quarta-feira, 14 dezembro 2022 18:35
Áreas
Biologia. Biomecânica. Bioquímica. Engenharia Biomédica. Envelhecimento. Medicina. Metabolismo. Neurociências. Ortopedia. Psiquiatria. Saúde Pública.
Em um artigo publicado na revista científica Journal of Bone and Mineral Research, o Dr. Deepak Vashishth, professor do Rensselaer Polytechnic Institute (Rensselaer), nos Estados Unidos e Joan Llabre, doutoranda do Departamento de Engenharia Biomédica do Rensselaer, apresentaram evidências de uma ligação entre Alzheimer, osteoporose e diabetes. Embora evidências recentes mostrem perda de densidade mineral óssea com a doença de Alzheimer, este é o primeiro estudo a demonstrar os efeitos do fenótipo da doença de Alzheimer na qualidade óssea e vincular alterações na formação óssea e amiloide no cérebro.
Atualmente não há como medir a carga amiloide no cérebro, mas modificações ósseas podem prever placas amiloides no cérebro. Além disso, as modificações de proteínas ósseas são causadas pelo açúcar e são comumente observadas no diabetes e no envelhecimento. Esta descoberta, portanto, fornece um mecanismo potencial de ligações entre diabetes e Alzheimer.
“As descobertas são a primeira prova que temos de que existe uma relação entre essas doenças”, disse o Dr. Deepak Vashishth, que também é diretor do Centro de Biotecnologia e Estudos Interdisciplinares do Rensselaer. “Essa estrutura conceitual pode contribuir para o desenvolvimento de soluções clínicas para reduzir a fragilidade esquelética associada à doença de Alzheimer, também observada no diabetes tipo 2. Todas essas doenças têm maior prevalência em mulheres, o que significa que a pesquisa pode ter um grande impacto em alguns dos problemas de saúde femininos mais urgentes”, continuou o pesquisador.
A doença de Alzheimer é uma forma irreversível e progressiva de demência que afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. A osteoporose – doença marcada pela perda de massa óssea – tem duas vezes mais chance de ocorrer em pacientes com Alzheimer, independentemente do sexo. A fragilidade esquelética é uma comorbidade grave da doença de Alzheimer. “Considerando a crescente epidemia da doença de Alzheimer, nossos resultados oferecem maior compreensão e uma possível abordagem clínica para a fragilidade esquelética observada na doença de Alzheimer e para monitorar, gerenciar e possivelmente tratar a própria doença de Alzheimer”, concluiu o professor Vashishth.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página do Instituto Politécnico Rensselaer (em inglês).
Fonte: Instituto Politécnico Rensselaer. Imagem: Placas beta-amiloides. Fonte: National Institute on Aging/NIH.
Em suas publicações, o Portal Tech4Health da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal Tech4Health tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Portal Tech4Health e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Portal Tech4Health, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Apenas usuários cadastrados no Portal tech4health t4h podem comentar, Cadastre-se! Por favor, faça Login para comentar