Notícia

Pele sintética pode ajudar na cicatrização de feridas

Antonios Keirouz

Fonte

Universidade de Edimburgo

Data

sexta-feira, 5 julho 2019 15:30

Áreas

Engenharia de Tecidos. Nanotecnologia.

Engenheiros escoceses desenvolveram um “curativo” de tecido cuja espessura e elasticidade podem ser personalizadas para áreas específicas do corpo. O material é capaz de ser absorvido pela própria pele. Dois materiais sintéticos são misturados para produzir fibras nanométricas, que podem ser fabricadas em minutos.

Nanofibras

Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, produziram estes tecidos personalizados usando um método recentemente desenvolvido, conhecido como eletrofiação (electrospinning). O dispositivo para fabricação compreende um cilindro rotativo acima de um conjunto de solução contendo os dois componentes do tecido.

Como o cilindro gira sob alta tensão elétrica e temperatura, pequenas fibras são rapidamente produzidas a partir do líquido e que giram em uma superfície quente adjacente. Conforme as fibras esfriam, o tecido é formado.

Curativos

A mistura de componentes pode ser alterada para produzir curativos de espessuras e elasticidades variadas. O tecido sintético incorpora um material recentemente descoberto, conhecido como sebacato de poliglicerol, que é elástico e compatível com o tecido humano.

Testes com células da pele mostraram que as fibras em pequena escala do material fornecem um suporte no qual a pele recém-formada pode crescer.

Aplicações médicas

A pesquisa agora se concentrará em desenvolver e testar o material para uso médico, que a equipe espera que leve cerca de quatro anos. Os resultados do estudo até aqui foram publicados na revista científica Medical Engineering & Physics.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Edimburgo (em inglês).

Fonte: Universidade de Edimburgo. Imagem: Antonios Keirouz.

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