Notícia
Parceria entre Instituições do Brasil e Portugal desenvolve tratamento inovador para feridas de pele
A pesquisa deve diminuir os custos nesse tipo de tratamento e envolve professores do IFMA, da UFMA e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (Portugal)
Divulgação
Fonte
IFMA | Instituto Federal do Maranhão
Data
terça-feira, 12 fevereiro 2019 10:20
Áreas
Biotecnologia. Dermatologia. Inovação.
Um tratamento inovador e mais econômico para o tratamento de feridas de pele provocadas pela diminuição de circulação sanguínea, denominadas úlceras de pressão, está sendo desenvolvido por professores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC). A equipe, coordenada pela professora do IFMA Campus Imperatriz, Dra. Ana Angélica Macedo, esteve reunida em Coimbra até o dia 7 de fevereiro para realizar as primeiras análises laboratoriais. O projeto “Preparação e Caracterização de Hidrocolóide obtido a partir de Galactomanana Reticulada para Aplicações em Úlceras de Pressão” é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema) e será desenvolvido até junho de 2020.
As úlceras de pressão são habitualmente tratadas com hidrocolóides – pensos que fazem a regeneração da pele e que são produzidos com “material de alto custo”, explicou a Dra. Ana Angélica. O objetivo do consórcio luso-brasileiro é, portanto, encontrar uma solução mais econômica por meio da extração de polissacarídeo da semente Adenanthera pavonina L., acrescentou a pesquisadora do IFMA. Só no final da pesquisa será possível quantificar a economia que este método pode representar, mas a utilização de “material vegetal biodegradável, abundante e de baixo custo” permite antecipar que os custos de produção serão reduzidos comparativamente aos métodos existentes. “O objetivo principal, é que, no final, tenhamos um produto inovador e eficaz para úlceras de pressão para patentear e comercializar”, informou a especialista.
“Complementado os recursos existentes nas diferentes instituições de ensino superior, a investigação é mais célere e produtiva”, afirmou o professor Dr. Fernando Mendes da ESTeSC, justificando assim a parceria Brasil-Portugal. Este consórcio “carateriza bem a investigação científica nos dias de hoje: multidisciplinar e transnacional, com diferentes conhecimentos, competências e aptidões a trabalharem em conjunto para encontrar soluções para problemas na área da saúde, e com forte impacto no individuo e na sociedade”, complementou.
Acesse a notícia completa na página do IFMA.
Fonte: Assessoria de Comunicação, IFMA. Imagem: Divulgação.
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