Notícia

Olho biônico poderá dar senso de visão a pacientes com deficiência visual e cegueira

Projeto de olho biônico termina 2018 esperando o início de testes em humanos

Divulgação

Fonte

Universidade de Sydney

Data

segunda-feira, 31 dezembro 2018 10:55

Áreas

Engenharia Biomédica. Bioeletrônica. Medicina. Oftalmologia.

Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, estão cada vez mais perto de desenvolver um olho biônico, com planos de passar para testes em humanos.

O professor de Engenharia Biomédica, Dr. Gregg Suaning, disse que o sistema “Phoenix 99 Bionic Eye” envolve um microchip implantado na parte superior do olho com uma pequena câmera montada em um par de óculos que envia imagens (wireless) ao microchip para processamento.

“O sistema foi projetado para estimular as células da retina e ajudar o cérebro a interpretá-las para fornecer um senso de visão ao usuário”, explica o Dr. Suaning. “Usuários do olho biônico veriam imagens em pixels, com contornos e bordas, permitindo que eles naveguem pelos arredores e os ajudem a realizar atividades da vida diária. Esperamos que isso permita que pessoas com perda de visão identifiquem se uma pessoa, porta ou janela está próxima, por exemplo”, continua o pesquisador.

“Os distúrbios degenerativos que atingem a retina afetam muitos milhões de pessoas em todo o mundo, mas pretendemos oferecer uma nova esperança com a introdução do sistema de olho biônico Phoenix 99.”, realça o especialista, que confirmou que a equipe da Universidade de Sydney está agora preparando um pedido de aprovação no comitê de ética local, na esperança de realizar um “primeiro teste em humanos” no próximo ano.

“Se formos bem sucedidos, podemos trabalhar para levar o dispositivo a um ponto em que as aprovações regulatórias no mercado global possam ser obtidas”, disse ele.

Como funciona o sistema do olho biônico

  • Um pequeno implante de microchip é colocado no topo do olho e é conectado a um conjunto de eletrodos que interagem com o tecido nervoso ainda saudável.
  • Uma câmera muito pequena presa aos óculos capta a cena visual na frente do usuário. Isto é então processado em um smartphone e um conjunto de instruções é enviado sem fio para um dispositivo de telemetria implantado atrás da orelha.
  • O implante decodifica o sinal sem fio e envia impulsos elétricos para iniciar eventos que o cérebro interpreta como visão.
  • Tudo isso acontece em tempo real para proporcionar um senso de visão que visa melhorar a mobilidade, proporcionar maior facilidade de interação social e mais independência para pessoas cegas.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Sydney (em inglês).

Fonte: Luisa Low, Universidade de Sydney. Imagem: Divulgação.

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