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Ocorrência de quedas em portadores de artrite reumatoide

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Fonte

Revista Brasileira de Reumatologia

Data

quarta-feira, 28 junho 2017 19:10

Áreas

Medicina. Ortopedia. Saúde do Idoso. Geriatria. Gerontologia.

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória sistêmica, autoimune, crônica, progressiva, de etiologia desconhecida, que pode levar à destruição óssea e deformidades angulares. Pacientes com artrite podem apresentar fraqueza muscular, diminuição da mobilidade, instabilidade postural, alterações de propriocepção e desequilíbrio durante a marcha, que são conhecidos fatores de risco para quedas.

A ocorrência de quedas tem sido reportada em uma faixa entre 14,3% e 54% dos pacientes com artrite reumatoide. Essa variação significativa pode ser justificada pela falta de critérios e padrões nos estudos, além da pouca quantidade de trabalhos que envolvem quedas e artrite. Pacientes com artrite têm mostrado associação de queda com a maior atividade da doença, redução da capacidade funcional e testes de capacidade física e equilíbrio. As quedas podem ocasionar desde pequenas escoriações até fraturas, principalmente em pessoas com osteoporose, que é comum em pacientes com artrite reumatoide.

Em artigo publicado na edição de junho de 2017 da Revista Brasileira de Reumatologia, pesquisadores da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) avaliaram 97 pacientes com artrite no período entre 2012 e 2013. Desse total , 88% eram mulheres, com média de 56 anos (± 11,7), duração mediana da artrite de 10 anos e média da atividade da doença de 3,6 (± 1,3). Nos últimos 12 meses, 37,1% tiveram pelo menos uma queda (total 52 episódios), 74,2% relataram medo de cair, porém sem associação com a ocorrência de quedas. Sexo, quantidade de medicamentos, idade, atividade da doença, duração da artrite, capacidade funcional e testes físicos não estão associados com histórico de queda no último ano.

Os autores concluíram que a ocorrência de quedas nos portadores de artrite reumatoide não está relacionada à atividade da doença, à capacidade funcional e a testes de aptidão física.

Acesse o artigo científico completo.

Fonte: Revista Brasileia de Reumatologia.

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