Notícia
Novo laboratório de análises por espectroscopia de RMN na UNESP
Instituto de Química da UNESP inaugura novo laboratório com apoio do Programa Equipamentos Multiusuários da FAPESP
Agência FAPESP
Fonte
UNESP e Agência FAPESP
Data
segunda-feira, 17 novembro 2014 20:21
Áreas
Infraestrutura para Pesquisas.
A ressonância magnética nuclear (RMN), além de ferramenta poderosa para o diagnóstico médico, é uma técnica de grande valia para pesquisas na área de Química, ajudando a identificar compostos presentes em misturas complexas e a elucidar a estrutura tridimensional de macro e micromoléculas, além de suas propriedades físicas e químicas.
Com apoio do Programa Equipamentos Multiusuários da FAPESP, um novo laboratório dedicado a realizar análises por espectroscopia de RMN foi inaugurado no dia 07 de novembro no Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), em Araraquara.
“Os equipamentos modernos de RMN permitem estudos de cinética química (velocidade das reações e fatores que as influenciam), de reações químicas e bioquímicas aplicadas a medicamentos, alimentos e outros produtos, além da determinação de nanopartículas em estruturas sólidas. Sendo uma técnica não destrutiva, é muito versátil para estudos científicos e tecnológicos”, disse a Profa. Dra. Vanderlan Bolzani, responsável pelo projeto que financiou o novo laboratório.
A professora da Unesp afirmou ainda que a realização de ciência de excelência e de alto impacto requer não apenas pessoas de talento, como também infraestrutura adequada e suporte financeiro.
Formação de recursos humanos
De acordo com a coordenadora da Pós-Graduação em Química do IQ de Araraquara, Profa. Dra. Dulce Helena Siqueira Silva, entre 30% e 40% dos quase 300 alunos de mestrado e doutorado atendidos no programa poderão se beneficiar com os novos equipamentos.
Grande parte das pesquisas desenvolvidas no IQ de Araraquara, acrescentou a coordenadora, faz uso dos equipamentos de RMN. “São projetos nas áreas de metabolômica [estudo do conjunto de metabólitos produzidos por um organismo], identificação de produtos naturais, nanomateriais, novos materiais e síntese química, que são de alto impacto na ciência e serão extremamente beneficiadas com a nova plataforma“, disse.
O laboratório atenderá não apenas a demanda dos pesquisadores de Araraquara como de outros campi da Unesp e de outras universidades e institutos. Além do apoio ao ensino e à pesquisa, as plataformas de RMN prestam serviços externos, em interação com indústrias do Estado de São Paulo e de outras regiões do país.
“Estamos iniciando pesquisa com peptídeos de plantas dos nossos ecossistemas. Ainda é inicial, mas estamos muito animados com os resultados. Entender as funções dessas miniproteínas, além de contribuir para o estado da arte da química de produtos naturais de plantas de ambientes tropicais e equatoriais, poderá permitir a descoberta de propriedades farmacológicas interessantes, como inibidores de proteases, antitumorais e antiparasitários”, disse a Profa. Bolzani.
Mais informações na página da UNESP ou no vídeo do laboratório na Agência FAPESP.
Karina Toledo, da Agência Fapesp, de Araraquara
Fonte: Karina Toledo, da Agência FAPESP, de Araraquara
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