Notícia
Nova esperança no tratamento de doenças neurodegenerativas
Pesquisa mostra que células de suporte no cérebro podem ser utilizadas para curar e proteger neurônios
Getty Images
Fonte
Universidade de Bristol
Data
segunda-feira, 1 outubro 2018 14:10
Áreas
Medicina. Neurologia. Doenças Neurodegenerativas. Saúde Pública.
Combater a neurodegeneração continua sendo um dos grandes desafios da medicina moderna. A maioria das principais condições neuro-psiquiátricas (como epilepsia, doença de Alzheimer e Parkinson) envolvem um declínio gradual das populações neuronais à medida que os neurônios nas áreas afetadas morrem. A escala desses problemas e os custos associados à sociedade são enormes.
Nova pesquisa da Universidade de Bristol, publicada na revista científica GLIA, mostrou que células de suporte especializadas dentro do cérebro, chamadas astrócitos (devido à sua aparência em forma de estrela), podem ser farmacologicamente direcionadas para proteger os neurônios de danos. Os astrócitos são células do cérebro que controlam o metabolismo cerebral, transportam produtos químicos essenciais e equilibram a composição iônica.
Os principais autores da equipe, o professor Dr. Sergey Kasparov e a Dra. Anja Teschemacher, da Escola de Fisiologia, Farmacologia e Neurociências da Universidade de Bristol, descobriram que os astrócitos exibem receptores para um composto natural chamado prosaposina. Quando a prosaposina atua nesses receptores, ela aciona seu mecanismo de defesa e os protege, juntamente com os neurônios adjacentes, de danos.
Os autores afirmam: “A academia e a indústria têm tentado encontrar terapias efetivas contra demência e doenças neurodegenerativas por décadas, mas o progresso foi meticulosamente lento. Isso pode ser porque a maioria das estratégias propostas está tentando atingir diretamente os neurônios. para alcançar um benefício terapêutico. Nossa pesquisa mostrou que a segmentação de astrócitos pode ser uma estratégia eficaz para desenvolver novas drogas neuroprotetoras que poderiam prevenir ou retardar a perda de neurônios, retardar o declínio cognitivo ou motor e potencialmente melhorar a função cerebral”.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia na página da Universidade de Bristol (em inglês).
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