Notícia

Nanotecnologia é usada para o tratamento de feridas em diabéticos

Pesquisa da UFG desenvolve medicamento de custo acessível que acelera o processo de cicatrização em pacientes

Fonte

UFG

Data

quinta-feira, 17 novembro 2016 18:30

Áreas

Nanotecnologia. Farmacologia. Indústria Farmacêutica.

Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG) pode contribuir para criar um medicamento que visa o tratamento mais rápido e eficaz de lesões e feridas em pacientes diabéticos que, por uma alteração no metabolismo, têm o processo de cicatrização alterado. A parceria reúne pesquisadores de diversas áreas e tem também a parceria da Startup NanoLife, atualmente pré-incubada no Centro de Empreendedorismo e Inovação da Universidade.

Com a utilização da nanotecnologia, a parceria busca uma solução de custo acessível e mais prática para os diabéticos durante o tratamento de lesões. Ela aplica as novas regras do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, lei instituída em janeiro deste ano pelo governo federal e altera dispositivos jurídicos para o desenvolvimento do campo científico e empresarial. A parceria conta com verba da Fundação de Desenvolvimento de Tecnópolis (Funtec).

A pesquisa pretende lançar o protótipo do medicamento no mercado até o ano que vem, visando parcerias com empresas farmacêuticas tanto no Brasil quanto no exterior, com a atuação de professores do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), Instituto de Ciência Biológicas, Faculdade de Farmácia e da Faculdade de Veterinária e Zootecnia da UFG.

Tecnologia

Além da nanotecnologia, o medicamento possui um diferencial em sua forma de aplicação. Hoje, no mercado os produtos que visam o tratamento de feridas em diabéticos, além de caros, possuem uma difícil aplicação por serem disponibilizados apenas como pomadas e membranas. Por isso, os pesquisadores da UFG apostam na utilização de spray como forma de aplicação do produto. “Além de ser mais prático evita contaminações na ferida. O spray aliado à nanotecnologia promete ao paciente um menor número de aplicações o que implica numa cicatrização mais rápida”, explica a pesquisadora do IPTSP, Dra. Liliana Borges de Menezes.

Fonte: Ascom, UFG. Imagem: Shutterstock.

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