Notícia
Nanopartículas aplicadas por via nasal podem contribuir no tratamento da depressão
Novo sistema, com nanopartículas poliméricas do antidepressivo venlafaxina, pode ser administrado por via intranasal e tem ação rápida
Divulgação
Fonte
Universidade de Sevilha
Data
terça-feira, 2 abril 2019 12:00
Áreas
Bioquímica. Farmacologia. Neurociências. Saúde Pública.
O grupo de pesquisa I+DNanoMed da Universidade de Sevilha, na Espanha, dirigido pela professora Dra. Mercedes Fernández Arévalo, apresentou uma nova patente em nanomedicina para o tratamento da depressão. Trata-se de um novo sistema farmacêutico, baseado em nanopartículas poliméricas do antidepressivo venlafaxina, para ser administrado por via intranasal e com ação rápida.
A depressão é um distúrbio comum que pode se tornar uma doença incapacitante e potencialmente letal. Segundo a OMS, afeta 350 milhões de pessoas no mundo e é classificada como a maior causa de incapacidade global. O diagnóstico da doença tem aumentado na última década, aumentando o risco de suicídio, principalmente em adolescentes com transtorno depressivo.
O efeito dos tratamentos farmacológicos atuais para a depressão não costuma aparecer antes de várias semanas e em alguns casos também podem produzir efeitos colaterais, explica a professora Dra. Lucia Martin-Banderas. Neste contexto, a Dra. Mercedes Arévalo disse que “este novo sistema pode ser um grande avanço no tratamento da depressão, permitindo um início mais rápido do efeito antidepressivo utilizando uma dose mais baixa do fármaco.”
Este grupo de pesquisa na Universidade de Sevilha, em colaboração com os pesquisadores Dra. Esther Berrocoso Dominguez, Dra. Laura Pérez Caballero e Dr. Juan Micó Segura, da Universidade de Cádiz e do Centro de Investigação Biomédica em Saúde Mental (CIBERSAM), têm demonstrado que o seu novo sistema de administração intranasal do medicamento antidepressivo venlafaxina é capaz de iniciar a ação antidepressiva logo após a administração diária de uma suspensão aquosa das nanopartículas por 7 dias.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Sevilha (em espanhol).
Fonte: Direção de Comunicação da Universidade de Sevilha. Imagem: Divulgação.
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