Notícia
Inteligência Artificial alimenta tecnologia vestível semelhante a uma segunda pele
Pesquisa pode mudar a forma como a assistência médica remota é oferecida e o futuro dos alarmes pessoais e dispositivos de comunicação de saúde
Divulgação, Universidade Monash
Fonte
Universidade Monash
Data
sexta-feira, 26 maio 2023 06:05
Áreas
Bioeletrônica. Bioengenharia. Biologia. Ciência dos Materiais. Engenharia Biomédica. Informática Médica. Inteligência Artificial. Medicina. Nanotecnologia. Saúde Pública. Telemedicina.
Um novo adesivo cutâneo ultrafino com nanotecnologia capaz de monitorar 11 sinais de saúde humana foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália.
Pesquisadores da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Tecnologia da Informação combinaram nanotecnologia e inteligência artificial para aproximar as máquinas da comunicação com o corpo humano. Usando algoritmos especializados, a tecnologia personalizada de Inteligência Artificial (IA) agora pode desvendar vários sinais do corpo, entendê-los e tomar uma decisão sobre o que fazer a seguir.
Publicado recentemente na revista científica Nature Nanotechnology, a pesquisa pode mudar a forma como a assistência médica remota é oferecida e o futuro dos alarmes pessoais e dispositivos de comunicação de saúde.
O Dr. Wenlong Cheng, pesquisador principal do estudo, disse que o adesivo ultrafino tem três camadas, usado no pescoço, pode medir a fala, o movimento do pescoço e o toque. Ele também mede a respiração e os batimentos cardíacos. “A eletrônica flexível emergente tem o potencial de servir como patches vestíveis semelhantes a uma segunda pele para monitorar os sinais vitais de uma pessoa, projetar a robótica de percepção e fazer a ponte entre a inteligência natural e a artificial”, disse o professor Cheng.
O Dr. Zongyuan Ge, professor da Faculdade de Tecnologia da Informação, faz parte da equipe da Universidade Monash que desenvolveu uma rede neural baseada em frequência/amplitude chamada Deep Hybrid-Spectro, que pode monitorar automaticamente múltiplas biometrias de um único sinal.
“Como as pessoas agem de maneira diferente, o próximo passo é programar e personalizar os sensores usando algoritmos ainda mais sofisticados para que possam ser adaptados indivudualmente”, acrescentou o professor Zongyuan Ge.
O sensor é feito de filme de platina laminado, nanofios de ouro alinhados verticalmente e um filme de nanofios de ouro percolado. A pele do pescoço é a pele mais sensível do corpo e conecta até cinco atividades fisiológicas associadas à saúde humana: fala, batimentos cardíacos, respiração, toque e movimento do pescoço.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade Monash (em inglês).
Fonte: Loretta Wylde, Universidade Monash. Imagem: Divulgação, Universidade Monash.
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