Notícia
Incor celebra 50 anos do primeiro transplante de coração no Brasil
Cirurgia foi fundamental pra a evolução da cardiologia brasileira
Agnaldo Dias Correia e Sérgio Kayano Cota.
Fonte
FMUSP | Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Data
segunda-feira, 4 junho 2018 18:40
Áreas
Medicina. Cardiologia. Cirurgia Cardíaca.
No último dia 25 de maio, um evento celebrou os 50 anos do primeiro transplante de coração no Brasil – marco pioneiro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), que foi fundamental para a evolução da cardiologia brasileira, fixando bases sólidas para a criação, em 1977, do InCor – Instituto do Coração.
A celebração, no Anfiteatro Prof. Dr. Fúlvio Pilleggi, contou com a presença de autoridades, Diretores Executivos, Professores Titulares, médicos e funcionários. O Vice-Presidente do Conselho Diretor do InCor e Diretor do Serviço de Cirurgia Torácica, Prof. Dr. Fábio Jatene, recordou que estava com 13 anos de idade, quando acompanhou com total atenção o intenso noticiário sobre o primeiro transplante.
Em 26 de maio de 1968, o paciente João Ferreira da Cunha, o “João Boiadeiro”, recebeu um novo coração em procedimento sob comando das equipes do Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini (Cirurgia Cardiotorácica) e Prof. Dr. Luiz Venere Décourt (Clínica).
Dez anos depois, em 1978, o jovem Fábio, filho do Prof. Dr. Adib Jatene (1929-2014), formou-se médico, especializando-se em Cirurgia Torácica e Cirurgia Cardiovascular, passando a atuar no Instituto do Coração.
Sobre a celebração do primeiro transplante, o Presidente do Conselho Diretor do InCor, Prof. Dr. Roberto Kalil Filho destacou os avanços em favor do transplante cardíaco, como os novos medicamentos contra a rejeição e os ventrículos artificiais portáteis que ajudam a prolongar, por mais cinco anos, a vida de quem aguarda um transplante.
Hoje, o InCor tornou-se o sétimo centro mundial em transplantes cardíacos. Em 2016, o número de transplantados passou de 1.000. No momento, há 62 pessoas aguardando cirurgia, das quais 10% sob alta prioridade, pois dependem de aparelhos e medicamentos.
Em 2013, o InCor criou o Núcleo de Transplantes, formado por equipe de médicos, cirurgiões e enfermeiros. A dedicação é exclusiva, sempre 24 horas por dia, para a realização de transplantes de coração e também de pulmão. O Instituto do Coração potencializou a logística de captação de órgãos, tanto de coração quanto de pulmão, permitindo a ampliação da busca de órgãos em locais distantes. No ano passado, por exemplo, foi possível localizar um doador em Uruguaiana, junto à fronteira com Uruguai e Argentina.
Acesse a notícia completa no site da FMUSP.
Fonte: HC Online e FMUSP. Imagem: Agnaldo Dias Correia e Sérgio Kayano Cota.
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