Notícia

Fatores de risco para formação de seromas em mamoplastias

Pixabay

Fonte

Aesthetic Surgery Journal

Data

domingo, 2 abril 2017 11:20

Áreas

Medicina. Cirurgia Plástica. Saúde da Mulher.

A formação de seroma após cirurgia de aumento mamário apresenta incidência de 1% a 2%. Trata-se, portanto, de evento altamente problemático para cirurgiões e pacientes, resultando em ansiedade e desconforto do paciente, bem como frequentes visitas ambulatoriais, aumento de custos e potencial piora dos resultados estéticos. Por isso, é fundamental estudar os motivos do aparecimento do seroma e avaliar a fisiopatologia para a sua formação e seus mecanismos de prevenção. Esse tópico foi abordado em recente trabalho publicado pelo Dr. Marcos Sforza e colaboradores do Dolan-Park Hospital, em Birmingham, Inglaterra, na edição de março de 2017 da revista científica Aesthetic Surgery Journal (ASG).

O objetivo do estudo foi isolar e identificar fatores de risco que possam estar associados à formação precoce de seroma. Os autores revisaram 539 mulheres que tinham recebido aumento mamário bilateral com implantes de gel coesivo em silicone, em um período de 12 meses. Cinco fatores de risco possíveis foram isolados para análise: idade do paciente, índice de massa corporal (IMC), tabagismo, posição e tamanho do implante. Um total de 15 pacientes desenvolveram seromas precoces em até um ano após o implante.

Utilizando a regressão logística exata com as variáveis independentes tratadas como variáveis binárias, os autores concluíram que IMC elevado, tamanho aumentado do implante, bolso submamário e tabagismo são fatores significativamente associados com o desenvolvimento do seroma, enquanto a idade não. No entanto, o tabagismo foi apontado como o fator mais prejudicial por ter amplificado significativamente os efeitos de outras variáveis.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Fonte: Aesthetic Surgery Journal. Imagem: Pixabay.

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