Notícia
Farmacêutico clínico na unidade de terapia intensiva
Trabalho premiado em congresso mostra a importância da presença do farmacêutico em unidade de terapia intensiva pediátrica
Adaptada de Shutterstock
Fonte
HC-FMRP-USP
Data
quinta-feira, 14 julho 2016 13:10
Áreas
Farmácia. Farmacologia. Farmácia Clínica.
O trabalho “Perfil de Utilização de Medicamentos Potencialmente Perigosos em um Centro de Terapia Intensiva Pediátrico do HCFMRP-USP” recebeu o prêmio de menção honrosa no Congresso Brasileiro sobre Administração de Medicamentos, realizado no mês de junho em Salvador.
O trabalho é de autoria dos farmacêuticos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Márcia Malfará, Thiago Xavier, Giovana Badran, Lilian Primo, Silvia Clemente, Dra. Laura Valdevite Pereira e da médica intensivista pediátrica Dra. Ana Paula Carlotti.
O estudo mostrou a grande utilização de medicamentos potencialmente perigosos no Centro de Terapia Intensiva Pediátrico (CTIP), deixando evidente que a presença do Farmacêutico Clínico na Unidade deve ser incorporada como estratégia para aumentar a segurança na administração de medicamentos, principalmente para aqueles que venham requerer uma vigilância e monitorização constantes.
Os pacientes de unidades intensivas pediátricas recebem múltiplas medicações intravenosas incluindo medicamentos potencialmente perigosos que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos mesmos em decorrência de falha no processo de utilização, podendo ocasionar lesões permanentes ou morte.
O estudo revelou que os medicamentos mais prescritos no CTIP foram os medicamentos vasoativos, opióides, antibióticos, anticoagulantes, diuréticos e os inibidores de bomba de prótons. Foram utilizados 186 tipos de formas farmacêuticas e uma média de 19,7 medicamentos prescritos por paciente. Os medicamentos potencialmente perigosos corresponderam a 32,8% dos medicamentos totais prescritos, uma média de nove medicamentos considerados de alto risco por paciente.
Durante o período analisado, foram realizadas 98 intervenções farmacêuticas para evitar problemas relacionados a medicamentos, o que evidenciou a priorização da avaliação da prescrição pelo farmacêutico.
Fonte: HC-FMRP-USP. Imagem: Adaptada de Shutterstock.
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