Notícia

Fapesp e AstraZeneca/MedImmune apoiam pesquisa sobre regeneração cardíaca

Pesquisadores estudarão o reparo do tecido cardíaco em pacientes vítimas de infarto

Fonte

Agência Fapesp

Data

terça-feira, 20 outubro 2015 20:10

Áreas

Cardiologia. Biologia Celular. Cardiologia Molecular.

 A Fapesp e a MedImmune, braço do Grupo AstraZeneca para pesquisa biológica global e desenvolvimento, divulgaram no dia 19 de outubro o resultado da seleção de projetos apresentados em resposta a uma Chamada de Propostas que disponibilizou até US$ 2,4 milhões para apoio a projetos desenvolvidos em até 36 meses.

A proposta aprovada – Caracterização da população ideal de células cardíacas derivadas de HIPSC para a regeneração cardíaca após infarto do miocárdio – será coordenada pelo Prof. Dr. José Eduardo Krieger, pesquisador do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pró-reitor de pesquisa da universidade.

A pesquisa propõe a compreensão das etapas de diferenciação de células pluripotentes induzidas (células IPS, na sigla em inglês) obtidas em laboratório a partir de células adultas da pele para uso no reparo do tecido cardíaco de pacientes vítimas de infarto.

Esta primeira Chamada de Propostas FAPESP-AstraZeneca/MedImmune é fruto de Acordo de Cooperação em Pesquisa firmado entre as duas instituições em março de 2015. O acordo prevê investimento compartilhado de até US$ 4 milhões até 2020 em projetos desenvolvidos em cooperação.

Participaram do encontro o Dr. José Goldemberg, presidente da FAPESP, Dr. Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente, Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor Científico, Dr. Sérgio Queiroz e Dr. Lucio Angnes, membros da coordenação adjunta de Pesquisa para Inovação, Dr. Carlos Eduardo Negrão, membro da coordenação adjunta de Ciências da Vida, e Dra. Patricia Tedeschi, responsável pelo Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia da FAPESP (Nuplitec).

“O projeto foi selecionado por meio de chamada pública e análise rigorosa do mérito e demonstra a vitalidade da Universidade de São Paulo em pesquisa na área de saúde. É uma satisfação para a FAPESP trabalhar com a AstraZeneca nesta seleção e esperamos ter mais oportunidades para colaboração entre pesquisadores em São Paulo e cientistas da empresa biofarmacêutica no futuro próximo”, disse o Dr. Brito Cruz.

Representando a AstraZeneca/MedImmune estiveram no encontro o Dr. Boaz Hirshberg, vice-presidente para Desenvolvimento Clínico, Dra. Cristina Rondinone, vice-presidente e diretora da área de Medicamentos Inovadores para Doenças Cardiovasculares e Metabólicas, Dra. Camila Fagundes, gerente de Cooperações Governamentais Estratégicas, Dr. Christopher Rhodes, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento, Dr. Jarrod Borkat e Dr. Tyler Koop, diretor da área e diretor associado de Parcerias e Estratégias, Dr. Jorge Mazzei, diretor de Assuntos Governamentais e Desenvolvimento de Negócios, Dr. Joseph Grimsby, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Dra. Milene Coelho, diretora adjunta de Assuntos Governamentais e Associação de Pacientes, Dr. Paulo Miranda, diretor médico executivo e o Dr. Pavel Khrimian, diretor associado de Parcerias Globais.

Joanna Crellin, cônsul-geral britânica em São Paulo e diretora-geral do UK Trade & Investment no Brasil – departamento de comércio e investimento internacional do Reino Unido – também esteve presente ao encontro.

“A FAPESP tem reforçado sua reputação de apoio à pesquisa básica realizada nas instituições de pesquisa paulistas com o apoio a pesquisas de grande interesse da sociedade“, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP. “O interesse da Fundação é oferecer mais oportunidades de pesquisa para lideranças de instituições em São Paulo.”

“De forma similar à FAPESP, a AstraZeneca está procurando ir além do trabalho realizado pelas indústrias do setor, reforçando a pesquisa clínica e também a pesquisa básica”, afirmou o Dr. Paulo Miranda, diretor médico executivo da empresa biofarmacêutica.

A expectativa das duas instituições é aumentar o conhecimento científico e tecnológico sobre doenças cardiovasculares e do metabolismo humano por meio de apoio a projetos de pesquisa nessas áreas. O acordo entre a FAPESP e a AstraZeneca/MedImmune também prevê a disseminação de avanços que possam contribuir para aplicações, como o tratamento da obesidade, diabetes tipos 1 e 2 e doenças renais crônicas, entre outros temas de interesse propostos. 

Fonte: Agência Fapesp

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