Notícia
Evite as doenças de pele mais comuns no verão
Dermatologista faz recomendações importantes para as férias de verão
Wikimedia Commons
Com a chegada do verão e a exposição ao sol, à umidade e ao calor, ocorre um aumento do número de casos de algumas doenças de pele como: micoses, brotoejas, herpes labial, acne solar, fitofotodermatoses (substâncias que, quando expostas ao sol, se tornam irritantes e provocam dermatite, como o limão) e queimaduras solares.
A dermatologista chefe do Hospital Federal Cardoso Fontes, Dra. Fernanda Aguiar, indica algumas recomendações para evitar estas doenças:
- Após o banho, secar bem o corpo, sobretudo, as áreas de dobras como as virilhas, axilas, abaixo das mamas e entre os dedos dos pés.
- Na piscina, na sauna ou no chuveiro do clube, sempre calçar os chinelos e não andar descalço no chão úmido.
- Evitar usar sapatos muito fechados durante um dia inteiro de verão.
- Usar roupas leves e de algodão.
- Ter material para cuidar das unhas individual, para evitar a transmissão de bactérias.
Brotoejas podem ser mais comuns em bebês e crianças pequenas, mas elas também ocorrem em adultos. Por isso:
- Use roupas leves e, preferencialmente, de algodão
- Evite locais muito quente e pouco ventilado (“abafado”)
A acne solar é outro problema recorrente nesta época do ano. O excesso de exposição ao sol causa lesões doloridas e com presença de pus em diversas partes do corpo. Para evitar o aparecimento, a dermatologista recomenda usar sabonetes e filtro solar, com base aquosa ou gel, adequados ao tipo de pele, para evitar que a sudorese e oleosidade excessiva desencadeiem a acne solar.
Cuidados com o sol
Além disso, é importante lembrar que o principal fator de risco relacionado ao câncer de pele é a longa exposição aos raios solares. O uso de medidas de fotoproteção é importante para prevenir o câncer de pele e deve ser um hábito diário em qualquer estação do ano. O excesso de sol também aumenta as chances de manchas na pele como o melasma e as “sardas brancas”.
É importante usar filtro e evitar o sol entre 10 e 16 horas. O produto deve proteger contra os raios UVA e UVB e ser adequado à faixa etária e às características individuais de cada pele. Em crianças menores de seis meses, o uso de fotoprotetor não é recomendável, salvo prescrito por dermatologistas ou pediatras em situações excepcionais.
O filtro solar deve ser aplicado 30 minutos antes de sair ao ar livre e reaplicado a cada duas horas. E antes disso, caso haja sudorese excessiva ou imersão em água. Para uma proteção extra, também existe filtro solar labial.
Chapéus e roupas devem ser preferencialmente de algodão, já que tecidos de algodão retêm mais radiação UV que o nylon. O mesmo pode ser usado nas barracas de praia, que devem ser preferencialmente de lona ou algodão.
Siga as dicas da dermatologista e aproveite o verão!
Fonte: UNA-SUS e Ministério da Saúde, Agência Saúde. Imagem: Wikimedia Commons.
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