Notícia
Estudo sugere método para melhorar o crescimento de vasos sanguíneos e músculos
Ativar proteínas ligadas à longevidade pode ajudar a aumentar a resistência e combater a fragilidade nos idosos
Divulgação, MIT
Fonte
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)
Data
terça-feira, 27 março 2018 10:10
Áreas
Biologia.
À medida que envelhecemos, nossa resistência diminui, em parte porque nossos vasos sanguíneos perdem parte de sua capacidade de fornecer oxigênio e nutrientes ao tecido muscular. Uma equipe de pesquisa liderada por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriu que pode reverter essa perda de resistência relacionada à idade em camundongos, tratando-os com um composto que promove o crescimento de novos vasos sanguíneos.
O estudo descobriu que o composto, que reativa as proteínas ligadas à longevidade chamadas sirtuínas, promove o crescimento de vasos sanguíneos e músculos, aumentando a resistência de ratos idosos em até 80%.
Se as descobertas também forem confirmadas em humanos, essa restauração da massa muscular poderia ajudar a combater alguns dos efeitos da fragilidade relacionada à idade, que muitas vezes levam à osteoporose e outras condições debilitantes.
“Nós vamos ter que ver se isso acontece nas pessoas, mas você pode realmente ser capaz de resgatar massa muscular em uma população em envelhecimento por este tipo de intervenção”, diz o Dr. Leonard Guarente, o professor de biologia do MIT e um dos autores do estudo. “Há muita interação entre músculo e osso, então a perda de massa muscular pode levar à perda óssea, osteoporose e fragilidade, que é um grande problema no envelhecimento.”
O primeiro autor do artigo científico, que foi publicado na revista “Cell” no dia 22 de março, é o Dr. Abhirup Das, um ex-pós-doutorando do MIT que atualmente está na Universidade de New South Wales, na Austrália. Outros autores do estudo são o Dr. David Sinclair, professor da Escola Médica de Harvard e da Universidade de New South Wales, e o Dr. Zolt Arany, professor da Universidade da Pensilvânia.
Acesse a notícia completa publicada pelo MIT (em inglês).
Acesse o resumo do artigo científico publicado na revista Cell (em inglês).
Fonte: Anne Trafton, MIT News Office. Imagem: Divulgação, MIT.
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