Notícia
Estudo genético pode ajudar a melhorar tratamentos do diabetes tipo 2
Pesquisadores australianos usaram ferramenta estatística para entender melhor como e por que genes estão associados com o diabetes tipo 2
Pixabay
Fonte
Universidade de Queensland
Data
segunda-feira, 30 julho 2018 10:10
Áreas
Bioinformática. Bioestatística. Biologia. Endocrinologia.
Novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, pode resultar em melhores tratamentos para o diabetes tipo 2.
O professor Jian Yang, do Instituto de Biociências Moleculares (IMB) e do Instituto do Cérebro de Queensland, e o pesquisador Angli Xue, investigaram como variantes genéticas no DNA podem desencadear a doença. “O maior tamanho de amostra até o momento – quase 63.000 pessoas com diabetes tipo 2 e cerca de 600.000 pessoas sem a doença – nos permitiu identificar 42 novas variantes genéticas”, disse o professor Jian Yang.
A equipe usou uma ferramenta estatística co-desenvolvida pelo Professor Yang para examinar genes de uma nova maneira, e integrou outras informações biológicas para obter uma compreensão mais clara de como e por que os genes estão associados ao diabetes tipo 2. “Usando essa técnica, examinamos como uma série de genes pode estar ligada ao desenvolvimento do diabetes tipo 2”, explica o Dr. Yang. O pesquisador afirmou que a descoberta é um grande passo na compreensão das causas subjacentes da doença: “Descobrimos que alguns dos genes identificados já são alvos de drogas aprovadas existentes, fornecendo uma oportunidade potencial para reutilizar esses medicamentos para tratar o diabetes tipo 2.”
O professor Yang disse que estudos genéticos adicionais serão importantes no combate às maiores preocupações de saúde do mundo. “A prevalência mundial de diabetes tipo 2 quase dobrou de 4,7 por cento em 1980 para 8,5 por cento em 2014”, disse ele. “Saber mais sobre como nossos genes contribuem para o seu desenvolvimento é fundamental para encontrar novas oportunidades para prevenir e tratar esta doença.”
O estudo foi publicado na revista científica Nature Communications.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia na página Universidade de Queensland (em inglês).
Fonte: Universidade de Queensland. Imagem: Pixabay.
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