Notícia

Estudo examina o aumento de placas nas artérias

Os pesquisadores determinaram que o papel do gene no desenvolvimento da placa ocorre nas células musculares lisas, bem como nas células derivadas da medula óssea

Divulgação

Fonte

Universidade Yale

Data

quarta-feira, 30 maio 2018 10:10

Áreas

Biologia. Biologia Celular e Molecular. Medicina Cardiovascular.

O acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias pode levar à aterosclerose ou ao endurecimento de artérias que contribuem para ataques cardíacos e derrames. Em um novo estudo, pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, investigam como as células da placa se desenvolvem em nível molecular, e suas descobertas podem ajudar a produzir tratamentos direcionados para a doença.

Sabe-se que as células musculares lisas, o tipo dominante de célula encontrado nas paredes arteriais, estão envolvidas no acúmulo de placa, mas ainda não está claro claro como isso ocorre. A equipe de pesquisa, liderada pelo Dr. Daniel Greif, usou modelos de camundongos e células humanas primárias para estudar células musculares lisas e sua contribuição para as placas ateroscleróticas.

Eles descobriram que uma única célula muscular lisa dá origem, através de um processo de expansão clonal, à maioria das células encontradas na placa. Além disso, eles verificaram que um gene conhecido como integrina beta3 regula a migração de um único progenitor de células do músculo liso da parede da artéria para a placa. Uma vez dentro da placa, a célula progenitora se reproduz e se transforma em outros tipos de células. Além disso, os pesquisadores determinaram que o papel do gene no desenvolvimento da placa ocorre nas células musculares lisas, bem como nas células derivadas da medula óssea.

Os pesquisadores destacam que as descobertas trazem novos conhecimentos sobre os mecanismos complexos por trás da progressão da aterosclerose e sugerem alvos potenciais para futuras terapias. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Communications.

Figura: A indução de aterosclerose em modelos de ratos resulta em placas (no lado direito de cada painel) com células derivadas de músculo liso marcadas de uma única cor (amarelo no painel esquerdo) ou várias cores (painel direito). Essas placas são de camundongos transplantados com medula óssea que é normal (painel esquerdo) ou que não possuem integrina beta3 (painel direito).

 

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia na página da Universidade Yale (em inglês).

Fonte: Ziba Kashef, Universidade Yale. Imagem: Divulgação, Universidade Yale.

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