Notícia

Estudo colaborativo na Austrália testa uso de exoesqueletos na indústria 4.0 da construção naval

Divulgação, Universidade Flinders

Fonte

Universidade Flinders

Data

quarta-feira, 7 abril 2021 06:50

Áreas

Biomecânica. Engenharia Biomédica.

A empresa Naval Group , em parceria com a Universidade Flinders, ambas na Austrália, está desenvolvendo testes de desempenho de exoesqueletos na construção naval. O estudo começou em julho de 2020 como parte de uma parceria para inovação na Indústria 4.0 com a finalidade de trazer capacidade de fabricação avançada para os estaleiros.

No âmbito da parceria, os pesquisadores da Universidade Flinders estão conduzindo uma série de testes e pesquisas que ajudarão a apoiar a visão digital do estaleiro Naval Group, fornecendo recursos de manufatura auxiliar para maior segurança, qualidade e produtividade.

Os exoesqueletos ajudam os trabalhadores reduzindo o levantamento de peso, tensões e lesões. Alguns se concentram na parte superior do corpo, outros na parte inferior e alguns até mesmo apenas nas mãos.

Na construção naval, pode ser possível usar exoesqueletos em vários contextos, por exemplo, em áreas confinadas para trabalhos elétricos aéreos, soldagem e moldagem. O projeto tem o potencial de identificar implicações significativas para um uso industrial mais amplo em outros setores, como construção, mineração e manufatura.

As tecnologias da indústria 4.0, como exoesqueletos, são importantes para impulsionar os recursos avançados de manufatura na Austrália e internacionalmente na recuperação econômica do COVID-19.

A equipe de pesquisa multidisciplinar oferece uma abordagem holística, incluindo métodos quantitativos e qualitativos, fisiológicos, biomédicos, psicológicos, ciências do exercício, usabilidade, utilidade e efeitos de impacto no desempenho relacionados ao uso do exoesqueleto.

A equipe inclui a Dra. Giselle Rampersad, professora da Escola de Ciências e Engenharia da Universidade Flinders, e uma equipe de inovação da empresa Naval Group. O projeto pretende descobrir dimensões humanas e regulatórias na introdução de novas tecnologias da perspectiva do trabalhador e também das normas industriais.

A equipe parceira realiza discussões com organismos internacionais de normatização, como a Association Française de Normalization (AFNOR), que reúne os principais interessados ​​internacionais ​​no uso industrial de exoesqueletos para auxiliar os trabalhadores.

Pesquisas futuras podem explorar o uso longitudinal de exoesqueletos e também exoesqueletos de próxima geração com sensores e segurança cibernética.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Flinders (em inglês).

Fonte: Universidade Flinders. Imagem: Divulgação, Universidade Flinders.

 

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