Notícia
Estudante da UFPE cria braço robótico controlado pelo cérebro
Projeto foi desenvolvido durante intercâmbio na Universidade de Reading, na Inglaterra
Divulgação
Fonte
UFPE
Data
sexta-feira, 25 setembro 2015 11:35
Áreas
Bioeletrônica. Biomecânica. Bioinformática. Reabilitação.
O estudante Vitor Hazin, do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desenvolveu o protótipo de um braço robótico controlado pelo cérebro, capaz de ajudar pessoas que perderam o movimento do braço. O projeto foi pensado e posto em prática durante o intercâmbio do aluno na Universidade de Reading, na Inglaterra, onde passou um ano como bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
O equipamento é comandado por meio do pensamento. “Para fechar a mão, basta fazer um gesto de concentração e, ao imaginar que estou movendo minha mão, consigo detectar e enviar o sinal para o braço ir para a esquerda ou para a direita”, explica Hazin, que retornou ao Brasil recentemente. O projeto diferencia-se da maioria das próteses disponíveis, que são comandadas por estímulo muscular. Além disso, o invento do estudante teve custo relativamente baixo: R$ 1.900.
Assista ao vídeo:
Até o momento, o braço robótico foi testado apenas com o próprio inventor e ainda deve passar por melhorias. “Preciso aprimorar a interface cérebro-máquina, o braço ainda não tem força suficiente para sustentar alguns objetos, além de outras alterações que preciso fazer para tornar acessível”, afirma Hazin.
A ideia surgiu quando Vitor Hazin cursou uma disciplina de mestrado, na Universidade de Reading, em que aprendeu a controlar um jogo com o piscar dos olhos com uso do eletroencefalograma (equipamento utilizado para detectar sinais cerebrais). Com o término da disciplina, ele comprou um equipamento desse tipo com o intuito de fazer algum projeto controlado pelo cérebro, nascendo, assim, o braço robótico.
A pesquisa é de iniciativa pessoal, embora tenha contado com apoio de professores das áreas de robótica, cibernética e neurociência vinculados à instituição inglesa, e já dura 11 meses. Agora, o estudante pretende dar continuidade ao projeto, realizar novos testes e conquistar parceiros.
Fonte: UFPE. Imagem: Divulgação, UFPE.
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