Notícia
Escassez de órgãos desafia programa de transplantes
Professora da Faculdade de Medicina da UFMG lembra que muitas doações não são efetivadas por falta de autorização dos parentes
Ministério da Saúde
A realização de transplantes de órgãos no Brasil foi tema de palestra na manhã desta quinta-feira, 08 de fevereiro, dentro da programação do Festival de Verão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A professora da Faculdade de Medicina da Universidade, Dra. Maria da Consolação Vieira, apresentou os números de Minas Gerais e falou sobre os principais desafios enfrentados pelo programa de transplantes.
O país tem 35 mil pessoas na lista de espera por um órgão, das quais 3,1 mil estão em Minas Gerais. A maior demanda é por transplante de rins. O país oscila entre o segundo e o terceiro lugares em número de transplantes renais, com 21 mil pacientes na fila.
“O Brasil tem um programa de transplante muito importante, e mais de 90% dele é financiado pelo SUS”, destacou a professora. No entanto, a escassez de órgãos ainda é uma das principais limitações, já que a legislação brasileira exige que a família autorize a doação, mesmo que o doador tenha registrado sua intenção no documento de identidade.
A Dra. Maria da Consolação Vieira ressaltou a importância da comunicação desse desejo aos familiares – em Minas, 27% das doações não são efetivadas porque os parentes não autorizam. “Doar um órgão é um dos maiores gestos de solidariedade do ser humano”, defendeu a professora. Ela lembrou que um só doador pode salvar até oito vidas.
Acesse a matéria e ouça a reportagem de Larissa Arantes para a Rádio UFMG Educativa.
Fonte: UFMG. Imagem: Ministério da Saúde.
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