Notícia
Efeitos placebo em pacientes com Doença de Parkinson
Pesquisadores do Instituto Feinstein publicaram nova técnica no The Journal of Clinical Investigation
Pesquisadores do Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas (Manhasset, Nova Iorque, EUA) utilizaram uma nova estratégia baseada em imagens para identificar e medir efeitos placebo em testes clínicos randomizados de doenças cerebrais. Os resultados estão publicados na edição de agosto da revista científica The Journal od Clinical Investigation.
A doença de Parkinson é uma das doenças neurodegenerativas mais frequentes no mundo. Aqueles que sofrem de doença de Parkinson na maioria das vezes apresentam lentidão de movimentos (bradicinesia), rigidez e coordenação prejudicada. Os pacientes podem ter dificuldade para andar, falar ou completar tarefas simples do dia a dia. Também podem sofrer de depressão e dificuldade para dormir devido à doença. O padrão atual para o diagnóstico da doença de Parkinson conta com um profissional de saúde qualificado, geralmente um neurologista experiente, para determinar o acometimento da doença através de exame clínico. Não há atualmente cura para a doença de Parkinson, mas medicamentos podem melhorar os sintomas.
Uma equipe de pesquisadores do Centro de Neurociências do Instituto Feinstein, liderada pelo Dr. David Eidelberg (MD), desenvolveu um método para identificar padrões cerebrais que são anormais ou indicar a presença da doença usando técnicas de imagem. Atualmente, esta abordagem tem sido utilizada com sucesso para identificar as redes específicas no cérebro que indicam que um paciente tem ou está em risco de doença de Parkinson ou outras doenças neurodegenerativas.
“Um dos principais desafios no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson é que é comum o uso do efeito placebo nos testes clínicos”, observou o Dr. Eidelberg. “Quando os pacientes envolvidos em um teste clínico experimentam benefícios de placebo, é difícil identificar se o tratamento estudado é eficaz. Em um novo estudo que estamos desenvolvendo, nós usamos uma nova estratégia baseada em imagens para identificar e medir os efeitos do placebo em testes clínicos de transtorno cerebral “.
(Imagem: Dr. Deivid Eidelberg. Cortesia: Emily Ng, Feinstein Institute)
Neste estudo, os pesquisadores usaram a técnica de mapeamento de rede para identificar os circuitos cerebrais específicos em pacientes com doença de Parkinson que participaram de terapia gênica. Os resultados sugerem que esta medida com base em imagens da rede pode ajudar a reduzir o número de indivíduos designados para tratamento simulado em testes clínicos randomizados para distúrbios cerebrais com a exclusão desses indivíduos que são mais propensos a mostrar os efeitos do placebo sob a condição cega.
Fonte: Feinstein Institute.
Em suas publicações, o Portal Tech4Health da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal Tech4Health tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Portal Tech4Health e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Portal Tech4Health, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Apenas usuários cadastrados no Portal tech4health t4h podem comentar, Cadastre-se! Por favor, faça Login para comentar