Notícia
Doença isquêmica do coração pode estar associada ao aumento do risco de demência
Pesquisadores acompanharam regularmente uma coorte de 2.568 idosos, com 60 anos ou mais
karlyukav via Freepik
Fonte
Instituto Karolinska
Data
sábado, 3 junho 2023 18:40
Áreas
Biologia. Biomedicina. Cardiologia. Envelhecimento. Medicina. Neurociências. Neurologia. Psiquiatria. Saúde Mental. Saúde Pública.
Idosos com doença cardíaca isquêmica têm um risco aumentado de demência em longo prazo e declínio cognitivo acelerado. Um estudo recente publicado na revista científica Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association sugere que o coração, o cérebro e a função cognitiva estão conectados no processo de envelhecimento e que a prevenção e o tratamento adequados da doença isquêmica do coração em idosos podem reduzir a carga de demência.
Os pesquisadores acompanharam regularmente uma coorte de 2.568 idosos (com 60 anos ou mais), que estavam livres de demência no início do estudo e viviam em uma área do centro de Estocolmo, de 2001-2004 a 2013-2016. As doenças cardíacas no início do estudo foram verificadas por meio de exame clínico e vinculação ao Registro Nacional Sueco de Pacientes Internados. O estado de demência e a função cognitiva durante o período de acompanhamento foram diagnosticados e avaliados regularmente seguindo as abordagens padrão.
“Usamos métodos estatísticos para vincular a doença cardíaca isquêmica na entrada do estudo a um risco aumentado de demência e um declínio mais rápido da função cognitiva durante o período de acompanhamento”, disse o Dr. Chengxuan Qiu, professor do Departamento de Neurobiologia, Ciências do Cuidado e Sociedade do Centro de Pesquisa em Envelhecimento do Instituto Karolinska, na Suécia, e um dos autores do estudo.
Trajetórias cognitivas
Trabalhos futuros devem explorar a trajetória cognitiva após o início da doença isquêmica do coração e investigar em que medida os tratamentos médicos da doença isquêmica do coração podem afetar o declínio cognitivo e o início da demência.
O projeto SNAC-K, no qual este estudo se baseia, é apoiado pelo Ministério da Saúde e Assuntos Sociais da Suécia.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página do Instituto Karolinska (em inglês).
Fonte: Anna Björklund, Instituto Karolinska. Imagem: karlyukav via Freepik.
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