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Conjuntivite: hábitos ajudam a prevenir
Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença
Divulgação
Caracterizada pela inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular, a conjuntivite pode durar de 7 a 15 dias. Causada por bactérias ou vírus, o problema pode se manifestar de forma aguda ou crônica e afetar um dos olhos ou os dois.
O inverno é considerado a época do ano mais propícia para a propagação da doença. “Pessoas alérgicas apresentam nesta estação maior frequência de manifestações alérgicas de modo geral, incluindo as oculares. Também há ocorrência de conjuntivite vernal ou primaveril, caracterizadas pelas reações alérgicas sazonais relacionadas a pólens e fungos do ar”, completa a Referência Técnica de Atenção Especializada da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Dra. Daiana de Carvalho Souza.
Em 2016, até o momento, foram notificados em Minas Gerais 119 surtos de conjuntivite que afetaram 156 pessoas. A doença tem como sintomas sensação incômoda de areia nos olhos, secreção, vermelhidão e coceira. De acordo com a Dra. Daiana, o tratamento da conjuntivite, que é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é determinado pelo agente causador da doença. “Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Já o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos que devem ser prescritos por um médico”, afirma.
Cuidados especiais com a higiene auxiliam a controlar o contágio e a evolução da doença. No entanto, independentemente de seu agente causador – vírus ou bactéria, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do SUS.
Evitar locais fechados, aglomerações e lavar com frequência o rosto e as mãos, principais condutores para transmissão de microrganismos, também é um importante hábito para evitar a propagação da doença.
Fonte: Paula Gargíulo, SES-MG. Imagem: Divulgação.
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