Notícia
Cinturão do tipo “air-bag” pode salvar vidas de motociclistas
Sistema tem apoio da Fapemig e busca recursos para testes e desenvolvimento de protótipo
Divulgação
Motivado pelos altos índices de acidentes envolvendo motociclistas no Brasil, o estudante de engenharia da PUC Minas, Ezequiel Evaristo da Fonseca, está desenvolvendo um sistema de airbags que pode ajudar a salvar muitas vidas.
O sistema patenteado, chamado de CIPM – ou Cinturão Inflável para Proteção de Motociclista, consiste em um cinto inflável que é acionado ao haver uma colisão. A proteção permite a continuidade dos movimentos, evitando uma parada brusca.
O projeto conta com alertas sonoros e luminosos na parte externa da esfera para sinalizar o local onde se encontra a vítima. Segundos após a colisão, de forma automática e gradual, a esfera desinfla provocando a parada logo em seguida. Um dispositivo preso à cintura do motociclista ou afixado à própria moto se transforma numa esfera inflável que envolve a vítima e amortece impactos, em caso de colisão. Alertas luminosos e sonoros são acionados, para efeito de sinalização. Passado o susto, com apenas um clique, o usuário desprende o cinturão, que se esvazia automaticamente.
De acordo com a descrição do projeto, a cápsula esférica inflável, dividida em pelo menos quatro células, semelhantes a gomos, proporciona a continuidade dos movimentos após o choque, o que evita a parada brusca e consequentes danos ao condutor. O material a ser utilizado é o nylon, assim como nos airbags dos automóveis. A diferença é que precisaria ser mais resistente, sobretudo nas costuras, para não furar no contato com prováveis obstáculos. Em 2011, Ezequiel desenvolveu um primeiro protótipo, que ele mesmo caracteriza como “artesanal”, construído com sobras de materiais da construção civil. Agora, ele tem apoio financeiro do Programa Inova da Fundação para o Apoio a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e busca recursos para teste e desenvolvimento do protótipo.
Segundo o inventor, o sistema tem algumas diferenças com relação aos coletes infláveis encontrados no mercado. Instalação, incompatibilidade com alguns tipos de roupas, ausência de sistema antissufocamento, incômodo por calor e maior suscetibilidade a lesões críticas ou letais são algumas das desvantagens da tecnologia já existente. O sistema CIPM protege por completo o corpo em qualquer tipo de colisão. A forma de utilização é prática e o tempo gasto para o engate é aproximadamente o mesmo para colocar o capacete.
.Assista a uma animação demonstrativa:
Fonte: Portal SIMI. Imagem: Divulgação.
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