Notícia
Cientistas revelam novo teste de imunidade para o vírus Ebola em sobreviventes
Protótipo de dispositivo para avaliar a imunidade de pacientes foi desenvolvido por equipe multi-institucional na Europa
Wikimedia Commons
Fonte
Imperial College de Londres
Data
sábado, 20 janeiro 2018 09:20
Áreas
Bioquímica. Biotecnologia. Engenharia Biomédica.
Um protótipo de dispositivo para avaliar a imunidade dos pacientes ao Ebola foi desenvolvido por uma equipe de especialistas multi-institucional liderada pelo Imperial College de Londres.
O dispositivo, que foi desenvolvido em colaboração com UCL, funciona de forma semelhante a um teste de gravidez. No entanto, em vez de detectar hormônios, ele procura um anticorpo chamado Imunoglobulina G (IgG), que é liberado após a exposição a certos vírus.
Até agora, o biossensor foi submetido a um teste piloto em condições laboratoriais, bem como em Uganda, onde foi utilizado para analisar o soro sanguíneo de sobreviventes anteriormente expostos ao vírus Ebola. No teste, o dispositivo foi capaz de detectar anticorpos IgG de amostras em cerca de 15 minutos, em comparação com cerca de cinco horas usando equipamento convencional de laboratório.
O dispositivo é portátil e conectado a um smartphone para que o usuário possa ver os resultados na tela, em campo. Estar conectado a um smartphone também significa que sua tecnologia de navegação incorporada pode ser utilizada para rastrear a propagação de um surto, o que é importante para a vigilância e controle de doenças.
Os pesquisadores dizem que a tecnologia exige otimização e estudos complementares. No entanto, eles acreditam que os resultados são promissores como uma ferramenta de resposta rápida para o tratamento de pacientes com Ebola, especialmente em áreas remotas de países em desenvolvimento, onde o acesso a cuidados médicos é limitado.
Resultados deste estudo foram publicados na revista científica ACS Nano.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a matéria completa do Imperial College de Londres (em inglês).
Fonte: Caroline Brogan, Imperial College de Londres. Imagem: Wikimedia Commons.
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