Notícia
Campanha “piscina segura” alerta sobre riscos de afogamentos
No Brasil, mais de 6 mil pessoas morrem afogadas anualmente
Divulgação.
Fonte
Sobrasa
Data
sexta-feira, 5 fevereiro 2016 19:20
Áreas
Urgências e Emergências. Saúde Pública.
No mundo, morrem cerca de 500 mil pessoas vítimas de afogamento por ano. O ranking dos países é liderado pela Rússia, seguido pelo Japão e depois pelo Brasil, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2014. O Brasil possui uma vasta costa litorânea com mais de 8.000 km e ocupa a liderança mundial no quesito resgastes relacionados ao afogamento em todo o mundo. No Brasil, mais de 6 mil pessoas morrem afogadas anualmente, ou seja, cerca de 17 pessoas por dia. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o afogamento é a segunda causa de morte entre 01 e 09 anos, a terceira entre 10 e 19 anos e a quarta causa entre 20 e 24 anos de idade, sendo um problema endêmico em todo o território nacional. Mais de 75% dos afogamentos ocorre em ambiente com água doce (rios, represas, cachoeiras, lagoas, inundações), 15% em praias oceânicas e 10% em águas não naturais (banheiras, piscinas, caixas de água, galerias de águas fluviais e poços). No país existem ao redor de 1,7 milhões de piscinas sendo 49% residenciais e 51% coletivas (9% clubes e academias, 7% escolas e 3%).
Os afogamentos em piscinas são responsáveis por 2% de todos os casos de óbito por afogamentos e 53% de todos os casos na faixa etária entre 01 e 09 anos de idade. Os locais mais comuns são: 49% residências, 10% clubes e academias, 7% escolas, 3% condomínios e 3% fazendas. O gasto médio com os afogamentos em piscinas é calculado em 28 milhões de reais/ano.
A Sobrasa e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) realizam a campanha Piscina + Segura, que alerta sobre medidas simples que tornam possível reduzir os afogamentos em piscinas em até 95%:
- Atenção em seu(sua) filho(a): mantenha-se a uma distância máxima de um braço dele, mesmo na presença de um guarda-vidas.
- Guarda-vidas: o guarda-vidas deve ser certificado por entidade reconhecida pela Sobrasa para cada piscina e devidamente equipado com seu flutuador de resgate; pode ser um professor de natação com treinamento em emergências aquáticas durante o horário de aula (não se aplica a piscinas residenciais).
- Urgência: Aprenda como agir em emergências aquáticas. O uso de cilindro de oxigênio é restrito ao guarda-vidas e deve estar em local visível e a disposição na área da piscina.
- Acesso restrito: a(s) piscina(s) devem usar grades ou cercas transparentes com portões auto-travantes, a uma altura que impeça crianças de entrarem no recinto da piscina sem um adulto.
- Sucção: a sucção de cabelo e partes do corpo deve ser evitada com o uso de ralo(s) anti-aprisionamento, redução da sucção por ralo e precauções de desligamento do funcionamento da bomba.
Fonte: Sobrasa. Imagem: Divulgação.
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