Notícia
Biotecnologia em materiais hospitalares: laboratório do IPT determina resistência de materiais poliméricos sintéticos ao crescimento de fungos
Os ensaios foram feitos no Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT para a determinação da resistência de materiais poliméricos sintéticos ao crescimento de fungos
Divulgação, IPT
Fonte
IPT | Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
Data
sábado, 29 janeiro 2022 11:20
Áreas
Biotecnologia. Ciência dos Materiais.
Fabricante de perfilados plásticos, a Tecnoperfil solicitou ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) a execução de ensaios para avaliação de produtos destinados ao segmento hospitalar como protetores de paredes, bate macas (sistemas de proteção instalados nas paredes) e cantoneiras. Esta série de produtos é destinada a proteger paredes, cantos, rampas de acesso, corredores e outras superfícies, evitando custos indesejados de manutenção, e os perfilados podem ser instalados em paredes de alvenaria, madeira, blocos de concreto, painéis pré-moldados, estruturas de aço e gesso acartonado.
Os ensaios foram feitos no Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT para a determinação da resistência de materiais poliméricos sintéticos ao crescimento de fungos (método ASTM G21:2015), teste da rotina de atendimento do laboratório para avaliação de materiais poliméricos.
“O princípio da metodologia do ensaio ASTM G21 consiste em expor um material a uma suspensão mista de esporos de cinco fungos para avaliar o grau de resistência do crescimento destes esporos sobre a superfície do material durante 28 dias”, explicou o pesquisador do laboratório, Henrique Moreira Simon.
O material é preparado como corpos de prova quadrados e depositados sobre o meio de cultura indicado pela norma, e sobre a superfície destes corpos de prova é aplicada a suspensão preparada a partir de esporos obtidos das cinco espécies de fungos referenciados pela norma, que são: Aspergillus brasiliensis ATCC 9642; Talaromyces pinophilus (Hedgcock) ATCC 11797; Chaetomium globosum ATCC 6205; Trichoderma virens ATCC 9645 e Aureobasidium pullulans ATCC 15233.
O resultado é obtido a partir da observação visual da superfície do material e verificação da ação antifúngica com base no grau de resistência à proliferação sobre a superfície, sendo atribuída uma classificação numérica apresentada pela norma ASTM G21, onde ‘0 – Não detectado’; ‘1 – Traços’; ‘2 – Leve’; ‘3 – Moderado’ e ‘4 – Intenso’, ao final de 28 dias de ensaio.
“Fizemos o ensaio tanto para um material com o referido tratamento antifúngico quanto para um material controle (sem tratamento), para fins de comparação”, completou Henrique Simon, acrescentando que foi possível constatar ação antifúngica do material dentro dos critérios de avaliação estabelecidos pela metodologia, sendo possível classificar o material do cliente na categoria “0 – Não Detectado”.
Acesse a notícia completa na página do Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Imagem: Resultado do material após exposição a um inóculo misto de fungos por 28 dias, de acordo com o método ASTM G21. Fonte: Divulgação, IPT.
Em suas publicações, o Portal Tech4Health da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal Tech4Health tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Portal Tech4Health e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Portal Tech4Health, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Apenas usuários cadastrados no Portal tech4health t4h podem comentar, Cadastre-se! Por favor, faça Login para comentar