Notícia
Biomodelo impresso permite simulação antecipada de cirurgias no HUSM
Biomodelo associado ao protocolo de utilização oferece vantagens ao hospital, aos profissionais e aos pacientes
Divulgação
Fonte
HUSM
Data
sexta-feira, 31 março 2017 11:00
Áreas
Ortopedia e Traumatologia. Cirurgia Ortopédica. Biomecânica. Biomateriais. Impressão 3D.
Graças ao apoio da tecnologia e de um protocolo desenvolvido por profissionais do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), cirurgiões da traumatologia e da área bucomaxilofacial têm conseguido entrar no Bloco Cirúrgico com o passo a passo do procedimento já definido, antes dele ocorrer.
Médicos e dentistas envolvem nesse processo os residentes e doutorandos da instituição, de modo que todos possam vivenciar a cirurgia horas antes de acontecer, contribuindo assim para o ensino-aprendizagem dentro do hospital-escola. Foi o que ocorreu em uma aula prática com o uso de biomodelos (protótipos de materiais sintéticos) dada pelo cirurgião traumatologista Dr. César Acosta no mês de março. Ele reuniu os alunos para simular a colocação de uma placa no osso da bacia de uma menina de 7 anos. O “osso” era um biomodelo feito pela impressora 3D, no próprio HUSM, com as medidas exatas da criança.
Sobre uma grande mesa, foram organizadas todas as ferramentas e peças necessárias para a cirurgia, marcada para os próximos dias. Placa, parafuso, perfuradora, hastes e outros materiais, tudo igual ao que o médico irá usar no Bloco Cirúrgico. O material foi cedido pela empresa DePuySynthes, que pertence à Johnson&Johnson. O representante da empresa, Luiz Morcelli, acompanhou todo o processo para orientar sobre a seleção e uso das peças.
“Para isso que serve o protótipo. O médico programou toda a cirurgia mentalmente e antecipadamente. Deixou as placas pré-conformadas, já selecionou os parafusos, tamanho e a quantidade que irá precisar”, afirma o dentista Dr. Gustavo Dotto, idealizador do protocolo CT do Bem, que viabilizou o uso de biomodelos no hospital.
“No dia, a segurança com que vamos desempenhar o procedimento aumenta”, garante o traumatologista Dr. Cesar Acosta.
Antes de iniciar o procedimento, o Dr. Gustavo Dotto explicou como o protocolo foi criado e suas três etapas. Desde a primeira que é a reprogramação do tomógrafo para mapeamento do órgão e/ou osso a ser operado (com baixa dose de radiação), a transformação das imagens capturadas em imagens 3D, até a última, que é impressão de um protótipo desse mesmo osso, com a dimensões exatas do paciente em questão.
As três etapas do protocolo CT do Bem têm proporcionado vantagens para o hospital e para os profissionais envolvidos. O uso do biomodelo que, nesse caso teve um custo de impressão de R$ 35, tem gerado economia para o hospital, uma vez que o tempo de Bloco Cirúrgico diminui em função da técnica usada, assim como o desgaste da equipe e o material de consumo. Sem contar as vantagens para o paciente com a redução no risco de infecção e redução de edemas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do HUSM. Imagem: Divulgação.
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