Notícia

Aplicativo para mães e gestantes oferece suporte por equipe profissional

Usuária pode tirar dúvidas com profissionais de saúde e deixar perguntas públicas

Divulgação, HU-UFGD

Fonte

Ebserh e HU-UFGD

Data

terça-feira, 22 março 2016 19:45

Áreas

Saúde Pública. Bioinformática.

“Ser uma extensão da Maternidade”. Foi com esse objetivo que o enfermeiro Alexandre Rodrigues Mendonça, colaborador do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), idealizou o aplicativo iMom, ferramenta que disponibiliza, via telefone celular, informações sobre temas que frequentemente são alvos de dúvidas nos períodos gestacional e pós-parto.

Disponível para mães e gestantes de todo Brasil, o aplicativo foi desenvolvido como produto técnico embasado na pesquisa que Alexandre está realizando no curso de mestrado profissional de Ensino em Saúde, pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, sob orientação do Prof. Dr.  Antonio Sales.

O software, que é de instalação gratuita e possui versões para telefones com sistema IOS e Android, tem como diferencial a interatividade, pois além de acessar conteúdos técnicos específicos sobre vários assuntos, a usuária pode tirar dúvidas com profissionais de saúde e deixar perguntas públicas, que outras mães ou gestantes podem visualizar e responder.

“A equipe profissional que dá suporte ao aplicativo é toda composta por profissionais que atuam no HU-UFGD. Isso faz da ferramenta uma extensão da Maternidade, de forma que a mãe recebe alta, vai para casa com o bebê, mas pode continuar em contato, tirando dúvidas e trocando ideias com o corpo consultivo e com outras mães e gestantes”, explica Alexandre.

Um dos principais assuntos abordados no iMom – e que deu início à pesquisa – é o aleitamento materno, que acabou se tornando o foco principal do aplicativo. Periodicamente, Alexandre publica textos sobre os mais diversos tópicos relacionados à amamentação, como aleitamento de gêmeos, uso do leite de vaca, aplicação de compressas nas mamas, fases do leite materno, doação de leite humano, entre vários outros.

“O aplicativo acaba se tornando uma proposta de promover o aleitamento materno, incentivando as mulheres a amamentarem seus filhos”, diz o enfermeiro que, além de administrar o conteúdo e as publicações, responde, junto com os outros profissionais do HU, às dúvidas das usuárias.

Interação

A enfermeira obstétrica Renata Rodrigues de Paula trabalha há seis anos na área de gestação e parto, e é uma das profissionais que participam do corpo consultivo do iMom. “Uma das necessidades no setor da saúde é o atendimento multiprofissional e transdisciplinar que cada paciente precisa receber. Com o avanço tecnológico, o aplicativo agrega virtualmente o ponto de vista de vários profissionais especialistas e proporciona que a paciente receba a melhor conduta para seu caso”, expõe a enfermeira.

Os assuntos das publicações são distribuídos aos profissionais conforme suas áreas de atuação e, após a redação dos textos, são validados por pelo menos mais um consultor que tenha afinidade com o tópico. As perguntas das usuárias referentes àquele assunto, por sua vez, são respondidas pelo profissional que o formulou; porém, passam antes por uma discussão entre todos os membros do corpo consultivo.

As orientações possuem cerne científico, seguem as recomendações do Ministério da Saúde, e são embasadas em bancos de dados confiáveis. O diferencial, no caso, é a interface interativa e dinâmica do aplicativo, que nos permite fazer as orientações da mesma maneira que faríamos frente a frente com a paciente”, afirma Renata.

Além de Alexandre e Renata, o corpo consultivo do iMom possui mais uma enfermeira e doula, duas médicas ginecologistas, uma fisioterapeuta, uma fonoaudióloga e uma nutricionista. Atualmente, mais de 1.100 pessoas já estão cadastradas no aplicativo.

Para baixar a ferramenta, basta buscar pelo termo iMom nas lojas virtuais de aplicativos, tanto para IOS quanto para Android. O download é gratuito. Os temas publicados também estão disponíveis no blog e as novidades podem ser acompanhadas, ainda, pela página do aplicativo no Facebook.

Fonte: Filipe Mateus da Silva Fagundes, EBSERH e HU-UFGD. Imagem: Divulgação.

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