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Angiotomografia Coronária e o risco de ataque cardíaco

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Fonte

Universidade de Edimburgo

Data

segunda-feira, 27 agosto 2018 11:25

Áreas

Cardiologia. Diagnóstico por Imagens. Tomografia. Angiografia.

O estudo SCOT-HEART (Scottish Computed Tomography of the HEART , ou Estudo Escocês sobre Tomografia Computadorizada do Coração) rastreou mais de 4000 pacientes que reportaram sintomas de angina – uma condição que restringe o suprimento de sangue para o coração. Metade dos pacientes foi submetida a uma tomografia chamada angiotomografia computadorizada, ou CTA, além de testes diagnósticos padrão. O exame ajudou a identificar portadores de doenças cardíacas, para que pudessem receber tratamentos para a prevenção de ataques cardíacos.

Depois de receber o exame, o número de pacientes que sofreu um ataque cardíaco no prazo de cinco anos caiu 40 por cento, segundo o estudo. “Esta é a primeira vez que o uso da angiotomografia demonstrou melhorar os resultados dos pacientes com uma grande redução no risco futuro de ataques cardíacos. Isso tem implicações importantes sobre como investigamos e gerenciamos pacientes com suspeita de doença cardíaca”, explicou o Dr. David Newby, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Edimburgo, na Escócia, um dos participantes do estudo.

O número de pacientes submetidos a procedimentos adicionais aumentou no primeiro ano, mas estabilizou no final do período de cinco anos. Isso sugere que incluir a CTA no  acompanhamento de rotina não levaria a um surto de exames caros ou cirurgias cardíacas adicionais, dizem os pesquisadores.

Exame com menor custo

Pacientes que estão em risco de um ataque cardíaco são freqüentemente diagnosticados com um teste chamado angiograma. Isso envolve a inserção de cateteres no coração para verificar o fluxo de sangue e identificar quaisquer obstruções que possam representar um risco de ataque cardíaco. A angiotomografia coronária permite que os médicos observem os vasos sanguíneos de uma maneira não-invasiva. Portanto, é um exame são mais barato, mais rápido e mais seguro que os angiogramas.

O estudo já havia descoberto que cerca de um quarto dos pacientes tiveram seus diagnósticos reclassificados depois de receberem o exame, o que levou a novos tratamentos em muitos casos. Este é o primeiro estudo a analisar o impacto dos exames nas taxas de sobrevivência de longo prazo. Os pesquisadores defendem que as diretrizes atuais devem ser atualizadas para incorporar a angiotomografia aos exames de rotina.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica New England Journal of Medicine e foram apresentados no Congresso Anual da Sociedade Europeia de Cardiologia em Munique.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Edimburgo (em inglês).

Fonte: Universidade de Edimburgo. Imagem: Reprodução.

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