Notícia

A partir dos 6 meses de idade, alimentos devem complementar o leite materno e não substituí-lo

Especialista orienta sobre a importância da criança saber a consistência e a cor dos alimentos para estimular a mastigação correta

Divulgação

Fonte

SES-MG

Data

domingo, 10 julho 2016 11:00

Áreas

Alimentação e Nutrição. Saúde Pública.

Manter o leite materno até os dois anos de idade ou mais é fundamental para fortalecer o sistema imunológico das crianças. Porém, a partir dos seis meses, as necessidades nutricionais já não são mais atendidas apenas com o leite materno, ainda que este continue sendo uma fonte importante de calorias, nutrientes e sais minerais.

É o que explica a nutricionista da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Nathália Beltrão. Ela ressalta que “mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças”.

No início da alimentação complementar, os alimentos devem estar bem cozidos e ser amassados com a ajuda de um garfo, atingindo a consistência pastosa como uma papa ou purê. No entanto, Nathália Beltrão esclarece que a “utilização do liquidificador e da peneira é totalmente contraindicada, porque, além da criança estar aprendendo a distinguir a consistência, sabores e cores, alimentos liquidificados não estimulam o ato da mastigação”.

A especialista orienta ainda que a introdução dos alimentos complementares deve respeitar a identidade cultural e alimentar das diversas regiões, resgatando e valorizando os alimentos regionais como frutas, legumes e verduras produzidas localmente. Também não é indicado o consumo de alimentos não nutritivos como refrigerantes, salgadinhos, açúcar, frituras, doces, gelatinas industrializadas, refrescos em pó, temperos prontos, margarinas, achocolatados e outras guloseimas por conter excesso de sódio e corantes que podem provocar problemas de saúde ou, até mesmo, intolerância alimentar.

A nutricionista esclarece que esses alimentos estão associados à anemia, ao excesso de peso e às alergias alimentares. “A criança não deve comer alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, pois estes alimentos contêm sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais”, avalia Nathália Beltrão.

Fonte: Fernanda Rosa, SES-MG. Imagem: Divulgação.

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