Notícia
Proposta de bandagem inteligente para ajudar na recuperação de queimados une arte, design, biologia e tecnologia
Estudantes da Universidade de Sydney propõem bandagem nanotecnológica
Divulgação, Universidade de Sydney
Fonte
Universidade de Sydney
Data
segunda-feira, 18 junho 2018 10:05
Áreas
Biologia. Bioquímica, Farmácia e Biotecnologia. Medicina.
Todos os anos, equipes universitárias de várias partes do mundo que trabalham em projetos que envolvem biologia e design competem no Desafio Biodesign. A equipe da Universidade de Sydney, na Austrália, foi escolhida como representante para competir com 26 universidades de outros nove países. Esta equipe é a primeira a representar a Universidade de Sydney e é a única equipe que representa a Austrália.
Os estudantes frequentam cursos como Computação, Engenharia Biomédica e Ciências Médicas. Nos últimos três meses, a equipe foi liderada pelo Dr. Erez Nusem e pelo Dr. Liam Bray, da Escola de Arquitetura, Design e Planejamento, e também pelo Dr. Phillip Gough, da Escola de Ciências da Vida e do Meio Ambiente.
“O Desafio Biodesign forneceu uma plataforma para um grupo multidisciplinar de estudantes trabalhar em conjunto com especialistas no assunto e perceber resultados tópicos e inovadores”, diz o Dr. ErezNusem.
A equipe explorou as conexões entre as novas práticas de design e a tecnologia médica e como elas são possíveis graças aos avanços nas ciências da vida por meio de um processo sustentável. Os estudantes – Giselle Gray, Soomin Lee, Christine Teng, Grace Charles e Denis Sylvester – imaginaram um futuro em que as queimaduras poderiam ser tratadas com uma atadura inteligente que chamaram de “HydroHeal”.
Dada a saturação do mercado em curativos de cicatrização de feridas, o conceito visa criar uma bandagem de gel para queimaduras parciais superficiais que fornece feedback ativo no processo de cicatrização do paciente. O HydroHeal seria feito usando recursos sustentáveis, como algas e colágeno, na esperança de que ele se tornasse uma aplicação padronizada no campo da medicina em todo o mundo.
As idéias começaram a se formular e se desenvolver à medida que a equipe realizava uma pesquisa aprofundada, incluindo entrevistas com pacientes, médicos e equipes de pesquisa. Os estudantes decidiram então criar uma bandagem de gel que possuísse nanopartículas contendo sensores que fornecem feedback sobre marcadores biológicos como temperatura, pH, 02 e umidade; um empreendimento gigantesco, mas que proporcionou aos alunos uma experiência incrível.
Os alunos foram encorajados a explorar como poderiam aproveitar esses avanços, como essas novas aplicações podem se tornar viáveis e, em última análise, como elas afetarão nossas vidas e o meio ambiente.
“O conceito se tornou nosso foco nos últimos quatro meses, pois trabalhamos semana após semana para refinar um produto único. Embora tenha sido difícil pensar “fora da caixa”, ver o design ganhar vida fez todo o processo valer a pena. Nós não podemos esperar para ir a Nova Iorque e apresentar nossas descobertas, representar nossa universidade e conhecer outros estudantes de todo o mundo!”, disse Grace Charles, bacharel em Engenharia Biomédica e estudante do curso de Ciências Médicas.
A equipe apresentará seu projeto na Cúpula do Desafio do Biodesign, no Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova Iorque, nos dias 21 e 22 de junho para uma audiência de mais de 200 pessoas, incluindo curadores, artistas, designers e cientistas. Os projetos serão julgados de acordo com três conjuntos de critérios: elegância conceitual, apresentação e consideração de vários fatores culturais e ambientais. A equipe vencedora ganhará o “Glass Mircrobe”, criado pelo artista Luke Jerram, uma obra de arte única e símbolo da interseção entre arte, design e biologia.
Acesse a notícia na página da Universidade de Sydney (em inglês).
Fonte: Universidade de Sydney. Imagem: Divulgação.
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