Notícia
Cuidado de enfermagem por telessaúde
Comunicação interpessoal necessita aprimoramentos
Fonte
Revista Brasileira de Enfermagem
Data
quarta-feira, 27 setembro 2017 20:45
Áreas
Enfermagem. Telessaude.
O cuidado ao paciente tem sido modificado pela incorporação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na área da saúde. A tecnologia, em diversas modalidades, tem sido incorporada à gestão, assistência, ensino e pesquisa em enfermagem com o intuito de atender às necessidades de cuidado emergentes na contemporaneidade.
A enfermagem tem utilizado as TICs de diversas maneiras no cenário atual: sistemas portáteis que permitem o acesso à informação de qualquer local remoto, sistemas de prontuário eletrônico para gestão do cuidado ao paciente e até mesmo realizando a assistência em si por meio do telefone ou câmera de vídeo. A assistência remota encontra-se em expansão em muitos países ocidentais, tendo como principais fatores intervenientes a preocupação com a redução dos custos com cuidados de saúde e fatores epidemiológicos atuais, como o envelhecimento populacional, o aumento de doenças crônicas e os agravos infectocontagiosos.
A enfermeira Ingrid de Almeida Barbosa, da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-USP) e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, publicou um artigo na edição de setembro de 2017 da Revista Brasileira de Enfermagem (RBE) em que avalia a percepção do enfermeiro referente à comunicação interpessoal no cuidado por telessaúde. Foi realizada uma pesquisa com 13 médicos e 7 enfermeiros que atuam na área de telessaúde há pelo menos seis meses. Dentre as questões abordadas na entrevista com esses profissionais foram levantadas: a importância da comunicação; o relacionamento interpessoal interferindo na comunicação; comunicação por meio da tecnologia; e aprendendo o processo de comunicação.
A percepção de enfermeiros que atuam em telessaúde é de que a tecnologia tem facilitado sua prática profissional; porém, em relação ao processo de comunicação interpessoal, creem que seja mais difícil comunicar-se pela telemedicina, principalmente devido à dificuldade de percepção de sinais não verbais na assistência à distância. Para superar essas dificuldades, concordam que a comunicação é uma competência que deve ser ensinada aos profissionais que atuam na telessaúde.
Este estudo contribui para a compreensão da necessidade de capacitação dos profissionais quanto ao processo de comunicação interpessoal adequada nesse cenário cada vez mais importante.
Acesse o artigo científico completo.
Fonte: Revista Brasileira de Enfermagem.
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