Notícia
Elastografia hepática transitória permite avaliar a fibrose tecidual
Exame pode substituir biópsia em alguns casos
Fibroscan.com
Fonte
Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo
Data
sexta-feira, 25 agosto 2017 19:35
Áreas
Medicina. Gastroenterologia. Diagnóstico por Imagem. Engenharia Biomédica.
Segundo a Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo, a elastografia hepática transitória, ou Fibroscan®, é um exame que fornece importantes informações a respeito do grau de fibrose apresentado por pacientes com doenças hepáticas crônicas, como as hepatites virais. Isto tem grande importância para o acompanhamento de pacientes com estas afecções, uma vez que pode auxiliar na indicação ou não de um determinado tipo de tratamento, pois a rigidez hepática determina o estado do fígado.
O exame é realizado através de um aparelho semelhante a um ultrassom convencional. A sonda de elastografia emite um pulso de energia sonora que, em contato com o fígado, é refletido novamente à sua fonte. A velocidade adquirida por esta onda refletida é utilizada como parâmetro para o cálculo do grau de rigidez, isto é, fibrose, apresentado pelo fígado. Quanto mais elevados os valores obtidos na elastografia, maior a probabilidade de o paciente apresentar graus mais avançados de fibrose. O resultado do exame é imediato e mostra a evolução da saúde do fígado, permitindo ao médico avaliar e monitorizar a evolução de doenças independentemente de tratamento ou outros fatores. O exame também é utilizado para prever complicações em situações como a cirrose hepática e pode avaliar o grau de esteatose hepática (infiltração gordurosa no fígado) e sua evolução.
A elastografia é um exame não invasivo, simples, mas cuja realização em ampla escala encontra-se limitada principalmente pela disponibilidade ainda restrita. O exame consiste de 10 medidas consecutivas feitas no mesmo lugar, e costuma durar menos de 10 minutos. Indivíduos com sobrepeso ou obesidade podem limitar a acurácia do exame, principalmente se o índice de massa corporal for acima de 28 kg/m2. Existe uma sonda especial para esta situação que visa corrigir este problema. O exame não deve ser realizado em pacientes com ascite, em grávidas, sobre cicatrizes ou feridas na pele ou em pacientes com dispositivos implantáveis (marca-passos ou desfibriladores). A elastografia hepática transitória pode substituir a biópsia hepática (exame invasivo) em alguns casos, dependendo da avaliação médica.
Assista ao vídeo de apresentação do Fibroscan® (em inglês):
Fonte: Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo. Imagem: Fibroscan.com.
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