Notícia
Setor de Engenharia Clínica vai gerar economia de mais de R$ 1,5 milhão por ano ao HC-UFMG
Valor é uma projeção para 2017. Setor reformulou recentemente seus processos
Divulgação
Um contrato inédito no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizado com uma empresa prestadora de serviços de engenharia clínica vai gerar uma economia de mais de R$ 1,5 milhão ao ano. O valor é uma projeção para 2017 do Setor de Engenharia Clínica, que reformulou recentemente os seus processos para proporcionar, além de economia, agilidade e segurança aos procedimentos hospitalares conforme as diretrizes da Joint Commission International (JCI).
Desde março, o setor de Engenharia Clínica do HC-UFMG conta com o reforço de 16 técnicos em manutenção e um supervisor da WF Tecnologia Científica, empresa prestadora de serviços contratada via licitação pública. Além de pessoal, o contrato prevê ainda ferramentas para manutenção preventiva, corretiva, testes e calibração dos equipamentos. Antes, os contratos eram setorizados e, por isso, o hospital não tinha como realizar o controle adequado e manutenção de todos eles. “Agora, periodicamente, nós realizamos, além da correção, testes para verificar se eles estão funcionando perfeitamente”, afirmou o chefe do Setor de Engenharia Clínica, Alexandre Maia.
O engenheiro conta com a ajuda do software de gerenciamento Arkmeds, que informatizou e padronizou os processos, resultando em uma gestão focada em ações e resultados. Por meio dele, 3460 equipamentos são gerenciados periodicamente. Além disso, o sistema reduziu o uso de papéis no setor. Agora, todas as ordens de serviço (O.S) são abertas pelos técnicos por meio de celulares ou tablets.
De acordo com o sistema, de março até agora, 1039 O.S. foram realizadas. “Os benefícios gerados são muitos. Além de economia, essas novidades proporcionam agilidade, segurança e qualidade aos serviços prestados. O objetivo é alinhar todos os processos do Setor de Engenharia Clínica de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária e conforme o manual da Joint Commission International (JCI) – organismo de acreditação de unidades de saúde baseada em parâmetros internacionais, já de olho na visita educativa para a acreditação prevista para o segundo semestre”, garantiu.
Tudo isso irá gerar uma economia de cerca de R$1,5 milhão ao ano para o HC-UFMG. “Os custos com serviços de engenharia clínica chegavam a R$5 milhões anualmente. A partir de agora, eles não devem ultrapassar os R$3,5 milhões”, acredita Maia.
Fonte: Luna Normand de Assis Rocha, HC-UFMG. Imagem: Divulgação.
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