Notícia
Semana Internacional da Tireoide: até 26 de maio
Nódulos da tireoide são na maioria das vezes benignos mas detecção precoce é importante
SBEM (Adaptada)
Fonte
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Data
terça-feira, 23 maio 2017 21:05
Áreas
Endocrinologia. Metabologia. Saúde Pública.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), através do Departamento da Tireoide, promove até o dia 26 de maio a Semana Internacional da Tireoide em diversas cidades do Brasil. Dentre os objetivos destaca-se a conscientização e informações a respeito do(s) nódulo(s) na tireoide.
A tireoide é uma glândula que fica na base da região anterior do pescoço. A tireoide produz dois hormônios: a Triiodotironina (T3) e a Tiroxina (T4). Esses hormônios são muito importantes em todas as fases da vida, como na formação dos órgãos fetais (principalmente o cérebro), no crescimento, desenvolvimento, na fertilidade e reprodução. Os hormônios da tireoide exercem ainda importante atuação nos batimentos cardíacos, no sono, raciocínio, na memória, temperatura do corpo, no funcionamento intestinal e metabolismo.
Doenças da Tireoide
As principais doenças que afetam a glândula são: hipotireoidismo (função diminuída), hipertireoidismo (aumento de função), tireoidites (processos inflamatórios) e nódulos de tireoide (benignos ou malignos). O hipotireoidismo é mais comum em mulheres na pós-menopausa. O diagnóstico de hipotireoidismo congênito é realizado por meio do “exame do pezinho” nos primeiros dias de vida da criança. Durante a gravidez o hipotireoidismo não diagnosticado e não tratado pode associar-se com complicações relativas à gestação e ao feto. Na gestação, o diagnóstico deve ser feito no primeiro trimestre. Em crianças o hipotireoidismo atrapalha o rendimento escolar se não for tratado adequadamente.
Nódulos na Tireóide
Os nódulos de tireoide são muito frequentes e podem afetar de 50% a 60% da população. Após a detecção do(s) nódulo(s) no exame físico, observa-se que cerca de 4% a 7% das mulheres e 1% dos homens apresentam nódulos tireoidianos palpáveis. Na maioria dos casos, os nódulos costumam ter mais de 1 cm e o funcionamento da tireoide pode ser avaliado pelo exame de sangue chamado TSH e também o exame de ultrassonografia da glândula. Entre 85% e 90% desses nódulos são benignos. Os fatores de risco de malignidade são: história de radiação na região cervical, história familiar de câncer de tireoide em parentes de primeiro grau, crescimento rápido do nódulo, presença de adenomegalias (ínguas) na região do pescoço e rouquidão.
As características ultrassonográficas do nódulo direcionarão para seu caráter maligno ou benigno. Nem todo nódulo precisa ser puncionado. São as características ultrassonográficas e o tamanho que determinam se será necessário ou não realizar a punção aspirativa com agulha fina da tireoide, também denominada de PAAF. A cirurgia poderá ser indicada apenas se os nódulos forem positivos ou fortemente suspeitos de malignidade (tumor), bem como os nódulos com sintomas compressivos e benignos, de acordo com a PAAF.
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Imagem: SBEM (Adaptada)
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