Notícia

Arritmias cardíacas: tipos e sintomas comuns

Sintomas são clássicos, mas também existem arritmias assintomáticas

Pixabay

Fonte

Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas

Data

quarta-feira, 21 dezembro 2016 20:25

Áreas

Medicina. Cardiologia. Bioeletrônica.

Arritmias cardíacas são alterações que ocorrem na geração ou na condução do estímulo elétrico no coração e provocam modificações do ritmo cardíaco. A frequência e o ritmo do coração variam ao longo de um dia conforme a necessidade de oxigênio do organismo, já que a função desse órgão é bombear o sangue oxigenado e com nutrientes pelos pulmões e para todos os tecidos do corpo. Existem diversas causas para as arritmias cardíacas, como doenças das artérias coronárias, doenças do músculo cardíaco (miocardiopatias ou insuficiência cardíaca), doenças valvares, doenças infecciosas (doença de Chagas), alterações nas concentrações de eletrólitos (sódio, potássio e cálcio) no corpo, pós-cirurgia cardíaca ou congênita (defeito presente desde o nascimento). As AC  apresentam-se de duas formas, conforme a frequência: taquicardia, quando o coração bate rápido demais (geralmente acima de 100 batimentos por minuto) e bradicardia, quando o batimento é muito lento (geralmente menor que 60 batimentos por minuto) e em descompasso, com pulsação irregular. Quanto ao local de origem, as arritmias são divididas em: arritmias supraventriculares, relacionadas à parte superior do coração (átrios) e ao nódulo atrioventricular e arritmias ventriculares, relacionadas à parte inferior do coração (ventrículos).

A fibrilação atrial é um dos tipos de arritmia, com prevalência maior entre os idosos, caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios (câmaras superiores do coração). A doença já afeta 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. Estima-se que até 10% das pessoas acima de 75 anos possuam a doença. Com o envelhecimento da população, espera-se um crescimento expressivo da fibrilação atrial no Brasil. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita cardíaca. A morte súbita é a morte instantânea, inesperada, repentina e não acidental, na maioria das vezes de origem cardíaca.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: palpitações ou “batedeiras”, desmaios, tonteiras, confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. Algumas arritmias são assintomáticas, ou seja, não provocam nenhum dos sintomas descritos acima. Nesses casos, podem desencadear uma parada cardíaca e levar à morte súbita. De modo geral, qualquer pessoa pode estar sujeita às arritmias, independentemente da faixa etária, do sexo ou da condição social e econômica. As arritmias cardíacas podem acometer inclusive recém-nascidos e atletas. A maior porcentagem de ocorrência da morte súbita está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas ou entre os que já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico familiar (ocorrência anterior em pais, avós, tios, irmãos ou outros familiares).

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é realizado pelo médico durante o exame clínico através do exame de pulso e ausculta do coração. Os exames complementares podem ser solicitados para auxiliar na elucidação do problema, como o eletrocardiograma, Holter de 24h, ecocardiograma, teste ergométrico e tilt teste. O tratamento da arritmia cardíaca irá depender do tipo e da gravidade, podendo ser aplicados medicamentos (antiarrítmicos, controladores da frequência cardíaca e anticoagulantes), ablação por cateter ou por implante de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo, Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador e até mesmo cirurgia cardíaca.

Mudanças do estilo de vida e dos hábitos alimentares constituem parte do tratamento.

Fonte: Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SBAC). Imagem: Pixabay.

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