Notícia

Dormir pouco pode gerar problemas metabólicos em crianças e adolescentes

Resistência à insulina é o gatilho para iniciar o distúrbio

Pixabay

Fonte

Unicamp

Data

segunda-feira, 5 dezembro 2016 19:00

Áreas

Medicina. Metabolismo. Endocrinologia. Pediatria.

A obesidade infantil no Brasil tem crescido nos últimos anos, atingindo mais de 1 milhão de portadores, cerca de 15% das crianças do país. Dentre os principais fatores que levam a esse resultado destacam-se a ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos. A criança obesa tem 40% de chance de tornar-se um adulto obeso, enquanto que na adolescência esse percentual sobe para 70% na fase adulta. Nas férias, observa-se um aumento da obesidade infantil, pois as crianças dormem menos e têm mais atividades de horas-tela, assistindo televisão e jogando em computadores.

Um estudo multicêntrico chamado “Brazilian Metabolic Syndrome Study”, ou “Brams”, tem como um dos coordenadores o professor e diretor do Laboratório de Investigação em Metabolismo e Diabetes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Dr. Bruno Geloneze. O especialista relata que o início do processo é ocasionado pela resistência à insulina, que leva ao ganho de peso e ao diabetes.

Outro achado comum nas crianças obesas é o baixo número de horas destinadas ao sono (inferior a 8 horas) devido ao estresse e ao tempo excessivo destinado a televisão, celulares e jogos. Esse fator contribui para que o metabolismo não funcione adequadamente, como a uma piora da ação e resistência à insulina, podendo levar a síndrome metabólica. Com o desenvolvimento da resistência à insulina, o risco de diabetes na vida adulta e a outras doenças cardiovasculares como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral) será aumentado.

No estudo Brams foi idealizada uma metodologia para medir a resistência à insulina, introduzindo-se em larga escala os métodos Clamp Euglicêmico Hiperinsulinêmico e Clamp Hiperglicêmico, com os quais pode-se ter uma boa ideia da resistência à insulina do paciente.

Os pesquisadores ressaltam que ficar acordado muito tempo é interpretado pelo organismo como um sinal de estresse metabólico, com aumento do consumo de energia e desenvolvimento da resistência à insulina.

Leia a reportagem completa no Jornal da Unicamp.

Fonte: Isabel Gardenal, Jornal da Unicamp. Imagem: Pixabay.

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