Notícia
Técnicas que imitam sistema nervoso humano aceleram aprendizado de máquinas
Técnicas computacionais de aprendizado de máquinas ajudam a melhorar autonomia de robôs
Pixabay
Fonte
USP
Data
terça-feira, 30 agosto 2016 07:55
Áreas
Engenharia de Computação. Inteligência Artificial. Programação Neural. Robótica. Aprendizado de Máquinas.
A utilização de técnicas de Transferência do Aprendizado (TL) reduz de modo substancial o tempo necessário para programar a atuação de dispositivos eletrônicos, aponta pesquisa da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) contemplada pelo prêmio Google Research Awards in Latin America. O trabalho do engenheiro Ruben Glatt combinou o Aprendizado por Reforço (RL), similar ao funcionamento do aprendizado humano, com o Aprendizado Profundo (DL), que usa redes neurais, estruturadas como o sistema nervoso humano, para aumentar a complexidade da atuação dos dispositivos. A TL aproveita o aprendizado já existente feito pelos outros métodos, o que agiliza as novas programações. As aplicações das técnicas incluem jogos eletrônicos, robôs, sistemas de recomendação na web e carros autônomos.
De acordo com a Profa. Dra. Anna Reali, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli, orientadora do trabalho, o estudo investiga as condições de aplicação da transferência de conhecimento prévio no aprendizado de novas tarefas. “A pesquisa investiga como o conhecimento adquirido na solução de um problema pode ser transferido para o aprendizado da solução de um novo problema, facilitando e agilizando este novo aprendizado”, afirma. “Por exemplo, se uma pessoa usa o conhecimento adquirido ao aprender a andar de bicicleta quando vai aprender a andar de motocicleta, o aprendizado pode se tornar mais fácil”.
“O DL consiste numa série de técnicas baseadas em redes neurais, que imitam a percepção do sistema nervoso humano, com muitas camadas de neurônios”, explica. “Ele permite que a máquina aprenda representações abstratas de dados de entrada de altas dimensionalidades, como imagens, e sua capacidade de generalizar pode ser usada para melhorar muitas técnicas de aprendizado existentes”, afirma o engenheiro
Tarefas complexas
O RL, por sua vez, é uma técnica computacional de aprendizado de máquinas. “A máquina aprende a atuar de forma totalmente autônoma, por meio de repetidas interações com o ambiente, na base da tentativa e erro, semelhante ao aprendizado humano”, aponta Glatt. “A aplicação de DL no RL, denominada Aprendizado Profundo por Reforço (DRL), potencializou o Aprendizado por Reforço, permitindo o aprendizado autônomo de tarefas bem mais complexas”.
Leia a reportagem completa no Jornal da USP.
Fonte: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Imagem: Pixabay.
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