Notícia
Extrato da semente de uva vermelha pode ser benéfico na aterosclerose leve
Efeito antioxidante diminui a deposição de gordura nas artérias
Pixabay
Fonte
São Paulo Medical Journal
Data
sexta-feira, 22 julho 2016 12:20
Áreas
Cardiologia. SIstema Circulatório.
Dentre os principais fatores de risco para a progressão da doença cardiovascular estão o acúmulo de lipoproteína na camada íntima das artérias (aterosclerose) e os distúrbios no metabolismo de lipídios e lipoproteínas séricas (dislipidemias).
O colesterol existe sob a forma livre (membranas celulares) e forma esterificada (armazenado no interior das células ou lipoproteínas). Cerca de 70% do colesterol é sintetizado pelo organismo, onde atua no metabolismo dos sais biliares, hormônios esteroides (cortisol, testosterona) e da vitamina D. Os triglicérides são uma forma de gordura que provém da alimentação e também são sintetizadas pelo organismo; são componentes das lipoproteínas, sendo responsáveis pelo isolamento térmico e pela reserva energética do organismo (tecido adiposo). As lipoproteínas podem ser de alta densidade (HDL), densidade intermediária (IDL), baixa densidade (LDL) e muito baixa densidade(VLDL) e são responsáveis pelo transporte do colesterol. O HDL é o “colesterol bom”, pois protege o indivíduo contra a aterosclerose, enquanto o IDL, LDL e o VLDL causam a aterosclerose. Para a dosagem do colesterol, normalmente recomenda-se o jejum de 10 a 12 horas e solicita-se a dosagem do colesterol total e de suas frações. Níveis elevados de LDL colesterol acima de 160 mg/dl são indicativos de um risco aumentado de doença cardíaca e concentrações baixas de HDL, inferiores a 40 mg/dl, aumentam o risco de doença cardiovascular.
Estudo científico
Na edição de maio/junho de 2016 da revista científica São Paulo Medical Journal da Associação Paulista de Medicina (APM), pesquisadores iranianos publicaram um estudo sobre os efeitos do extrato de semente de uva vermelha (ESUV) em pacientes com hiperlipidemia leve e moderada (HLM).
Foram avaliados 70 pacientes com HLM divididos em dois grupos; no primeiro grupo, cada paciente recebeu a dose de 200mg/dia de ESUV, enquanto o segundo grupo não recebeu o ESUV. Foi observado que o ESUV otimiza a atividade da enzima paraoxanase (PON) ocasionando um aumento dos níveis de HDL. Esse efeito foi benéfico na prevenção da formação de placas ateroscleróticas, além de diminuir o estresse oxidativo nos portadores de HLM, exercendo um efeito protetor contra o acúmulo de gordura nas artérias.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
.Fonte: São Paulo Medical Journal. Imagem: Pixabay.
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