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Nanotecnologia permite dobrar o prazo de validade do leite tipo A

Reprodução.

Fonte

Agência Fapesp

Data

terça-feira, 16 fevereiro 2016 19:20

Áreas

Nanotecnologia.

A empresa de nanotecnologia Nanox Tecnologia, sediada em São Carlos (SP), desenvolveu um filme bactericida à base de prata para aplicação no plástico das embalagens do leite tipo A que consegue duplicar o prazo de validade do leite à disposição do consumidor de 7 para 15 dias. O projeto teve financiamento do Programa PIPE (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A partir do desenvolvimento de bases cerâmicas, com nanopartículas de prata incorporadas, o revestimento protege a superfície das embalagens do leite, onde ocorre a proliferação de cerca de 90% das bactérias após o envase. “Quando a gente protege a superfície da embalagem, a gente diminui a formação do biofilme, que é a formação de bactérias na superfície da embalagem. Diminuindo o biofilme, diminui o crescimento bacteriano e consequentemente você tem uma extensão da vida de prateleira do produto”, explica o Dr. Luiz Gustavo Pagotto Simões, presidente da Nanox Tecnologia.

A proteção antimicrobiana pode ser também usada em outros produtos, como móveis hospitalares. A Nanox obteve certificações e patentes do produto não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos e Europa, em um processo de desenvolvimento e proteção da tecnologia que chegou a quase 7 anos.

Assista ao vídeo com a entrevista do Dr. Luiz Gustavo, que relata alguns passos do processo e de aplicações do produto inovador:

 

PIPE 2016

A Fapesp abriu chamada de propostas para o 2º Ciclo de Análise de 2016 do Programa PIPE.Estão reservados até R$ 15 milhões para atendimento às propostas selecionadas. O prazo final para submissão de projetos pelo sistema online termina no dia 2 de maio de 2016.

As propostas de financiamento devem conter projetos de pesquisa que possam ser desenvolvidos em duas etapas: 1) demonstração da viabilidade tecnológica de produto ou processo, com duração máxima de nove meses e recursos de até R$ 200 mil; 2) desenvolvimento do produto ou processo inovador, com duração máxima de 24 meses e recursos de até R$ 1 milhão.

Quando os proponentes já tiverem realizado atividades tecnológicas que demonstrem a viabilidade do projeto podem submeter propostas diretamente à Fase 2.

Podem apresentar propostas pesquisadores vinculados a empresas de pequeno porte (com até 250 empregados) com unidade de pesquisa e desenvolvimento no Estado de São Paulo.

As normas para submissão de propostas estão disponíveis em: www.fapesp.br/pipe/normas.

A Fapesp divulgará o resultado enviando a cada proponente os pareceres técnicos dos avaliadores. Os pareceres podem ser úteis para o aperfeiçoamento da proposta, seja ela aprovada ou não. Em caso de não aprovação, o proponente poderá aperfeiçoar a proposta, corrigindo as falhas apontadas, e submeter nova solicitação em edital subsequente.

A chamada para o 1º ciclo de 2016 está publicada em: www.fapesp.br/pipe/chamada-2-2016.

Fonte: Agência Fapesp. Imagem: Reprodução.

 

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