Notícia

Pintas e sinais na pele: saiba o que são e como diferenciar do câncer de pele

Orientações sobre sinais de alerta e modos de prevenção do câncer de pele

Getty Images

Fonte

SBCD

Data

domingo, 17 janeiro 2016 12:45

Áreas

Dermatologia.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) disponibiliza informações sobre pintas e sinais na pele e fornece dicas sobre como diferenciá-las do câncer de pele. Normalmente são chamadas de pintas as lesões denominadas pelos dermatologistas de nevos melanocíticos. Pintas ou nevos são lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele ao negro. Podem ser congênitos (quando presentes ao nascimento) ou adquiridos (quando surgem após o nascimento). Alguns ainda podem apresentar pelos.

Os nevos podem ser pequenos, puntiformes ou até gigantes, aqueles que atingem grandes áreas do corpo. A grande maioria dos nevos é benigno, porém alguns deles podem se transformar em câncer de pele. Portanto é importante sempre examinar as pintas. O conceito de que pintas de nascença são benignas nem sempre é verdadeiro, principalmente nos nevos gigantes. As sardas são lesões benignas, que não oferecem risco de virar câncer de pele. Mas como elas estão relacionadas à exposição solar excessiva, frequentemente atingem pessoas de pele clara sendo mais um sinal de alerta para se aumentar a proteção solar.

Geralmente as pintas começam a aparecer na infância, tendem a aumentar em número até a meia idade, quando podem diminuir. Predisposição genética e exposição ao sol são os fatores que fazem com que algumas pessoas tenham mais pintas do que outras. O número de pintas varia muito, mas a maioria dos adultos brancos possui entre 10 e 40 pintas na pele, mas existem pessoas que tem até mais de 100 pintas!

Sinais de alerta

Devemos ficar atentos quando uma pinta começa a apresentar variações de:

  • Coloração – Se numa mesma pinta começam a surgir várias cores como preto, azul, cinza, esverdeado, vários tons de marrom;
  • Tamanho – Se a pinta vem crescendo ou diminuindo;
  • Bordas – Observar se as bordas estão ficando irregulares;
  • Assimetria – Se antes a pinta era redonda e agora está ficando assimétrica.

Esses critérios deram origem à regra do ABCD. Esse método utiliza algumas características das lesões de pele para dar nota à pinta e assim chamar atenção de possibilidades de malignidade. Quanto maior a nota maior o risco.

Câncer de pele

O câncer da pele (CP) é o mais frequente entre todos os tumores existentes. O CP se caracteriza por um crescimento descontrolado e anormal das células que compõe a pele. Existem diferentes tipos de câncer, dependendo do tipo de célula que se prolifera. Os mais comuns são os Carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas.

Quanto mais cedo for reconhecido o CP, maiores serão as chances de cura através de procedimentos simples. Um exame muito simples feito no consultório do dermatologista pode diagnosticar o melanoma com até 99% de certeza, mesmo em estágios iniciais, é a Dermatoscopia Digital. Ele se baseia nos critérios do ABCD, dá uma nota ou pontuação às pintas e dependendo da nota a pinta será considerada benigna, potencialmente maligna ou maligna, sendo então encaminhada para retirada ou acompanhamento clínico. Além disso as pintas são fotografadas e se monta um arquivo do paciente para seu acompanhamento.

As pintas que forem “suspeitas”, isto é, aquelas que tem potencial de virar um câncer de pele, devem ser removidas através de uma pequena cirurgia. Primeiramente é feita uma anestesia local e então, com um bisturi, o dermatologista retira a pinta e a envia para exame anátomo-patológico. Geralmente fica uma pequena cicatriz no local.

Medidas de Prevenção contra o CP

Evitar a exposição solar excessiva em pessoas de pele clara e com muitas pintas. É muito importante usar filtro solar de fator de proteção 15 ou mais e que ele seja reaplicado a cada 2 horas. O ideal é aplicar o protetor na pele 30 minutos antes da exposição solar. Além disso, evitar o sol entre 10:00 e 16:00 horas.

– O autoexame é o método para você examinar regiões do corpo de difícil visualização. É recomendado que se faça o autoexame a cada 3 meses. Com a ajuda de um espelho de mão e um outro de parede você pode examinar o corpo todo, ou pedir a ajuda de um amigo ou parente para auxiliá-lo. O auto-exame vai auxiliar a visualização de lesões, porém é fundamental que pelo menos uma vez ao ano suas pintas sejam avaliadas por um dermatologista.

Fonte: SBCD. Imagem: Getty Images.

 

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