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10 coisas que você precisa saber sobre Diabetes Tipo 2
Especialista da SBEM dá dicas sobre o Diabetes que atinge adultos
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O Diabetes Tipo 2 caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação. Porém, vem crescendo o número de diagnósticos do Tipo 2 em indivíduos mais jovens.
Confira 10 coisas que você precisa saber sobre o Diabetes Tipo 2:
1. O número de casos de Diabetes Tipo 2 (DM2) vem aumentando nas últimas décadas, em decorrência do aumento do sedentarismo e piora dos hábitos alimentares que caracterizam a vida urbana moderna, levando a consequentes excesso de peso e obesidade.
2. O DM2 manifesta-se apenas em pessoas geneticamente susceptíveis, de modo que ter familiares com diabetes já é um fator de risco para desenvolver a doença.
3. O diagnóstico de diabetes é feito utilizando valores de glicemia de jejum (maior ou igual a 126 mg/dl em duas ocasiões) ou após a ingestão de uma quantidade específica de glicose (colhendo-se a glicemia 2 horas depois com valor maior ou igual a 200 mg/dl).
4. Em glicemia aleatória colhida em qualquer momento um valor maior ou igual a 200 mg/dl, na presença dos sintomas clássicos também confere o diagnóstico de diabetes.
5. O desenvolvimento do DM2 ocorre ao longo de anos e pessoas com valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl são diagnosticadas como portadoras de pré-diabetes. Estes valores já não são mais normais, porém não são tão elevados para classificar o indivíduo como diabético.
6. Quem tem pré-diabetes não apresenta os sintomas clássicos de diabetes: aumento da sede, do volume urinário e perda não explicada de peso. No entanto, já possui maiores chances de apresentar problemas graves de saúde como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
7. As mudanças de estilo de vida são o primeiro passo para redução do peso corporal e controle dos valores da glicemia. Reduzir as atividades sedentárias e aumentar a atividade física programada (tais como caminhada, corrida, natação) ou espontânea (por exemplo, subir escadas, não utilizar o carro para percorrer pequenas distâncias) é fundamental.
8. A mudança na alimentação não deve ser realizada utilizando como base dietas da moda. É necessário reduzir a ingestão calórica, o consumo de carnes gordas e embutidos, aumentar o consumo de fibras, com o aumento de grãos integrais, leguminosas hortaliças e frutas e limitar a ingestão de bebidas e comidas açucaradas.
9. Embora haja evidência de uma relação entre bactérias intestinais e obesidade com suas alterações metabólicas, até o momento não há nada conclusivo para se recomendar mudanças alimentares baseadas nestes achados.
10. O DM2 é caracterizado por uma combinação de resistência à ação da insulina e deficiência na produção deste hormônio, além de alterações na resposta incretínica intestinal. O DM2 é o tipo mais comum de diabetes, correspondendo a 95% dos casos no mundo.
Este conteúdo foi desenvolvido pela Dra. Maria Edna de Melo, uma das diretoras do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Fonte: SBEM. Imagem: Shutterstock.
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