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Estudo premiado em enfermagem aborda a humanização em UTI neonatal
Trabalho foi premiado no XII Encontro de Enfermeiros de Hospitais de Ensino do Estado de São Paulo

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A Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) foi premiada no XII Encontro de Enfermeiros de Hospitais Ensino do Estado de São Paulo (ENFHESP). O tema central do evento foi “Desafios dos Enfermeiros de Hospitais de Ensino no Século XXI”. O evento, realizado a cada dois anos, ocorreu nos dias 15 e 16 de junho, no Centro Universitário São Camilo, em São Paulo.
O trabalho premiado foi “A Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Segundo Percepção dos Pais”. A pesquisa foi desenvolvida em 2014 pela aluna do curso de graduação em enfermagem Larissa Midori Noda sob orientação da Profa. Dra. Maria Virgínia Martins Faria Faddul Alves, do Departamento de Enfermagem da FMB/Unesp, e concorreu na categoria “Melhor Trabalho na Íntegra”.
O objetivo do trabalho foi compreender a percepção dos pais de recém-nascidos (RN), internados em uma UTI Neonatal, sobre a humanização da assistência. Estudo descritivo e exploratório de natureza qualitativa, a coleta de dados foi dividida em duas partes e realizada por meio de entrevista com os pais que tinham filhos internados. Na primeira etapa foram coletados os dados dos recém-nascidos e dos pais. Na segunda parte os depoimentos dos pais sobre a humanização, que foram baseados em duas perguntas: “Para você o que é um cuidado humanizado no hospital?” e “Você acredita que na UTI Neonatal o cuidado foi humanizado? Por quê?”.
Participaram do estudo 14 pais, sendo 12 mães (85,7%) e dois pais (14,3%), e o fechamento amostral se deu por saturação teórica. Em relação aos dias de vida e de internação dos RN, a média de dias de vida foi de 38,5 dias e a média de dias de internação foi 36,9 dias. “Humanizar a assistência ao RN significa ter conhecimento técnico e segurança na atuação, possibilitar condições para a participação da família durante a internação e também promover atenção individualizada e, em geral, todos esses aspectos foram identificados pelos entrevistados. Concluímos que a humanização da assistência ainda é desafio para as instituições de saúde e deve considerar todos os integrantes do processo de cuidar, ou seja, pacientes, familiares e profissionais”, explica a Dra. Maria Virgínia.
Também participaram do desenvolvimento do trabalho, a enfermeira obstetra e professora colaboradora do Departamento de Enfermagem na área da saúde da mulher da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Mariana Faria Gonçalves (co-orientação), e a enfermeira Fernanda Sotrate da Silva, supervisora técnica de enfermagem do berçário e da UTI Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesp. Imagem: Shutterstock.
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