Notícia
Início de testes clínicos com novo pâncreas artificial
Pesquisadores americanos recebem aporte de US$ 1 Mi do NIH para testes do equipamento em pacientes diabéticos Tipo 1
Getty Images
Um grupo de pesquisa multi-institucional liderado pelo Rensselaer Polytechnic Institute (RPI), EUA, recebeu US$ 1 milhão do U.S. National institutes of Health (NIH) para realizar testes clínicos de um pâncreas artificial para indivíduos diabéticos do Tipo 1 (insulino-dependentes).
O estudo de 3 anos, financiado pelo National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK) do NIH testará o pâncreas artificial em um grupo de pacientes diabéticos do Tipo 1, começando com 12 pacientes usando o sistema no ambiente hospitalar, para depois realizar os testes em um grupo e 18 pacientes usando o sistema em casa por duas semanas.
O Prof. do RPI, B. Wayne Bequette, que vem desenvolvendo o sistema em malha fechada para controle da glicemia, ou pâncreas artificial, há mais de 10 anos, será o líder de um grupo formado também por pesquisadores da Universidade de Stanford, Universidade do Colorado e Universidade da Virgínia. O objetivo do projeto, que depende dos resultados alcançados nos testes, é melhorar e otimizar o sistema do pâncreas artificial
O pâncreas artificial que será testado pelo grupo é constituído por uma bomba de insulina em conjunto com um sistema para monitoramento contínuo da glicemia (concentração de glicose no sangue), que informa um sistema de controle que atua sobre a bomba de infusão. O equipamento, que infunde insulina subcutânea, deve regular os níveis de glicose mesmo após as refeições ou durante a atividade física. Para isso, o paciente dispõe de um aplicativo no celular no qual deve informar o instante e o conteúdo calórico de suas refeições. Para a detecção de atividade física, um acelerômetro deve ser conectado ao sistema.
Fonte: RPI
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