Notícia

Estudo analisa evolução de mortes por infecções respiratórias frequentes em 30 anos

Cientistas também apontam caminhos para diminuir o número de óbitos causados por infecções respiratórias

NIAID/NIH via Wikimedia Commons

Fonte

Universidade de Coimbra

Data

domingo, 21 abril 2024 12:45

Áreas

Atenção Primária. Biologia. Epidemiologia. Medicina. Pneumologia. Saúde Pública.

Estudo internacional publicado na revista científica The Lancet Infectious Diseases analisou a mortalidade por infeções respiratórias frequentes nas últimas três décadas, apontando caminhos para diminuir o número de óbitos causados por estas patologias.

O estudo  contou com a participação da Dra. Mónica Rodrigues, pesquisadora do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) da Universidade de Coimbra, em Portugal.

No trabalho, os cientistas apontam que “foram feitos progressos substanciais na redução da mortalidade causada por doenças respiratórias frequentes mas, no entanto, estas patologias continuam tendo um impacto elevado em países de baixa renda”, explicou a professora Mónica Rodrigues.

Sobre as faixas etárias mais afetadas pelas doenças respiratórias, a pesquisadora destacou que “o estudo mostra um declínio acentuado na mortalidade em crianças com menos de 5 anos de idade entre 1990 e 2021, embora nenhuma diminuição substancial tenha sido observada em adultos com 70 anos ou mais anos de idade. O progresso na diminuição da mortalidade de crianças pode ser atribuído, por exemplo, à vacinação”, acrescentou.

No âmbito do impacto das vacinas na diminuição da mortalidade, os pesquisadores sublinharam que “o acesso às vacinas continua sendo um grande desafio em muitos países”, como estacou aprofessora Mónica Rodrigues. Além da vacinação, “a minimização da exposição a fatores de risco, como o tabagismo e a poluição do ar, é também assinalada no estudo por reduzir os impactos das doenças respiratórias frequentes, assim como a produção de novas terapias e vacinas, a aposta na pesquisa, a gestão de antibióticos e o investimento em tecnologias de diagnóstico para melhorar a especificidade e a precisão das terapias”, acrescentou a pesquisadora da Universidade de Coimbra.

Os pesquisadores destacaram ainda que “apesar do declínio na incidência durante a pandemia de COVID-19, estas doenças continuam sendo uma causa significativa de mortalidade em todo o mundo”.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Coimbra.

Fonte: Universidade de Coimbra. Imagem: Micrografia eletrônica de varredura do vírus sincicial respiratório humano. Fonte: NIAID/NIH via Wikimedia Commons.

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